Compreender a fisiopatogenia da doença e entender como as terapias medicamentosas podem ser úteis no tratamento contra a COVID-19, diminuindo ou não o tempo de internação e a necessidade de intubação nos pacientes graves, em especial o uso dos corticosteroides. Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa de cunho descritivo e qualitativo. Realizada por meio de plataformas de pesquisa como Scielo, Pubmed e Google Acadêmico. O tratamento inicial da COVID-19 é baseado em sintomáticos, incluindo analgésicos e antipiréticos. Existe uma ampla quantidade de fármacos utilizados no combate à doença, dentre eles: IFN-α, antibióticos de amplo espectro, antimaláricos e drogas antivirais, entre outros. O uso de corticosteroides ainda é controverso, entretanto, em pacientes com infecções virais podem modular a imunidade e atuar como anti-inflamatórios. Seu uso precoce na COVID-19 pode ser maléfico, podendo ajudar na replicação viral e interferir na resposta imunológica do organismo, causando doenças oportunistas. Ainda, não devem ser usados por mais do que 10 dias ou até a alta em pacientes com pneumonia por COVID-19. A metilprednisolona mostrou ser mais eficaz que a dexametasona reduzindo taxas de mortalidade e diminuindo tempo de internação em UTI, entretanto, outros estudos mostraram melhor eficaz com a dexametasona. O uso dos corticosteroides pode ser benéfico para o tratamento da COVID-19, entretanto, é importante entender quando ele deve ser introduzido no plano terapêutico e qual dose deve ser administrada para que os benefícios sejam maiores que os riscos que envolvem essa droga.

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