ResumoO presente estudo apresenta uma revisão não sistemática da literatura sobre estudos de avaliação em psicoterapia, descrevendo e discutindo as três principais formas para realizá-la: eficácia, efetividade e processo. Os resultados revelaram uma expressiva evolução no curso das pesquisas sobre o tema, desde os pioneiros, passando pelos estudos de eficácia e efetividade (ainda presentes e dominantes) e chegando ao estudo do processo psicoterápico, especialmente com estudos de caso que são realizados de diversas maneiras pelos autores. Porém, também é possível constatar que ainda existem muitas dúvidas e perguntas sem respostas no campo da pesquisa em avaliação de psicoterapia. É possível que novas investigações sobre processo psicoterápico possam contribuir para diminuir estas lacunas. Unitermos: Psicoterapia. Eficácia. Efetividade e processo psicoterápico. AbstractThis study presents a non-systematic review of literature on psychotherapy assessment studies, describing and discussing the three main features for its undertaking: efficiency, effectiveness and process. The results showed a significant evolution in the development of research on the subject beginning with pioneering studies, progressing through efficiency and effectiveness studies (which are still current and dominant) and arriving at the study of the psychotherapy process, especially through case studies conducted in a variety of fashions. However, it may also be observed that many doubts and unanswered questions persist in the psychotherapy assessment research field. New investigations into the psychotherapeutic process may help to close these gaps.Uniterms: Psychotherapy. Efficiency. Effectiveness and psychotherapeutic process.
Este artigo apresenta uma revisão da literatura a respeito da psicoterapia breve pais-bebê. Inicialmente são apresentados aspectos históricos, desde o surgimento da psicoterapia breve, passando pelas formulações teóricas que enfatizaram a importância das relações iniciais pais-bebê até a constituição do campo da psicoterapia breve pais-bebê propriamente dita. Constata-se que várias abordagens compõem o panorama atual das psicoterapias pais-bebê, as quais apresentam uma ampla diversidade de referenciais teóricos e técnicos. Foram também revisados, em particular, estudos empíricos sobre a utilização dessa abordagem no contexto da depressão materna. Por fim, apresentam-se os procedimentos utilizados pelos autores deste artigo em uma pesquisa em andamento envolvendo o atendimento psicoterápico breve pais-bebê em famílias com mães deprimidas. Essa abordagem tem se mostrado efetiva na promoção de um melhor relacionamento mãe-pai-bebê na presença sintomas depressivos da mãe.
ResumoO objetivo deste estudo foi conhecer as concepções dos familiares sobre a descoberta da deficiência e os benefícios da estimulação precoce a partir do relato de três famílias de crianças que utilizam o serviço em uma instituição de um município do Sul do Brasil. Trata-se de um estudo de casos múltiplos de natureza qualitativa. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas, analisadas por meio da Análise de Conteúdo. Os resultados indicam que os sentimentos em relação à descoberta da deficiência evoluem da frustração à aceitação e que os familiares reconhecem os benefícios do serviço. Palavras-chave: estimulação precoce, educação especial, desenvolvimento infantil AbstractThe aim of this study was to know the conceptions of the family members about the discovery of disability and the benefits of early intervention from the report of three families of children who use the service in a municipal institution in the south of Brazil. It is a study of multiple cases of qualitative nature. The data production tool was conducted through semi-structured interviews, analyzed by Content Analysis. The results indicate that feelings about the discovery of disability evolve from frustration to acceptance and that family members recognize the benefits of the service. Keywords: early intervention, special education, childhood development Introdução O termo estimulação precoce é derivado da expressão inglesa early intervention. No Brasil, o termo é comumente utilizado em práticas de atendimento especializado a crianças com necessidades específicas. Indagações a respeito da utilização da expressão têm resultado no emprego de outras terminologias, tais como estimulação essencial, educação precoce, intervenção precoce e intervenção essencial. (Ministério da Educação [MEC], 1995a). Neste estudo, optou-se por utilizar o termo estimulação precoce (EP) concernente à modalidade de atividades que integra ações de múltiplos setores, como o educacional, de saúde e assistência social, para impulsionar o desenvolvimento da criança em seus três primeiros anos de vida em diversas áreas funcionais visando mudanças significativas em seu processo de desenvolvimento.A família, grupo social primário (Pichon-Rivière, 1998), passa por diferentes modificações de acordo com as demandas sociais, seja em suas configurações ou crenças e atitudes relacionadas à entrada de novos membros. Entretanto, tende a organizar-se em prol de dois objetivos, a saber, um interno, referente à proteção psicossocial de seus membros, e um externo, que diz respeito à acomodação em uma cultura e a transmissão desta. (Minuchin, 1982). Neste contexto, quando a família descobre um novo membro com alguma deficiência, sua dinâmica e sentimentos influenciarão na integração social deste último sob dois ângulos opostos: a facilitação ou o impedimento à integração da pessoa com deficiência, tanto na família quanto na comunidade. (Glat, 1996). Tais sentimentos, que geralmente são de negação, resignação, revolta, confusão e culpa, geram consequentemente c...
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