A Conyza spp. é uma espécie de difícil controle, principalmente em estágios fenológicos mais avançados demandando estratégias específicas de controle químico. O objetivo desse trabalho foi avaliar o controle de Conyza spp. através de uma aplicação do herbicida 2,4-D + glifosato, seguidas ou não, de aplicações sequenciais de herbicidas dessecantes de forma isolada e/ou associados a herbicidas pré-emergentes em pré-plantio da cultura da soja. O experimento foi realizado a campo em uma área com infestação natural de Conyza spp em delineamento experimental de blocos ao acaso com 4 repetições e 18 tratamentos. Foi efetuada uma aplicação de 2,4-D + glifosato (975 + 1025 g i.a. ha-1) e após 15 dias da aplicação inicial (DAI) foram realizadas as aplicações sequenciais: diquat (400 g i.a. ha-1); carfentrazone (30 g i.a. ha-1); glufosinato de amônio (500 g i.a. ha-1); saflufenacil (49 g i.a. ha-1) individualmente e associados com flumioxazina + imazetapir (50 + 100 g i.a. ha-1); sulfentrazone + diuron (245 + 490 g i.a. ha-1) e diclosulam (29,4 g i.a. ha-1) e a testemunha sem aplicação de herbicida. Uma única aplicação 2,4-D + glifosato não foi efetiva no controle. As aplicações que contaram com carfentrazone foram ineficazes no controle. Diquat, saflufenacil e glufosinato de amônio, associados com herbicidas pré-emergentes (diclosulam, sulfentrazone + diuron e flumioxazim + imazethapyr), resultaram em controle superiores a 80%. Carfentrazone não é uma alternativa para o controle de Conyza spp., diquat, amônio glufosinato e saflufenacil isolados e/ou associados com herbicidas pré-emergentes são viáveis no controle de Conyza spp.

O controle do capim-amargoso (Digitaria insularis (L.) Fedde) é um desafio na cultura da soja, e os herbicidas pré-emergentes surgem como opção de manejo. O objetivo desse trabalho foi avaliar o controle do capim-amargoso através de herbicidas pré-emergentes posicionados em diferentes regimes hídricos e quantidades de palha. O experimento foi realizado em casa de vegetação com delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 6 x 3, no primeiro fator alocou-se os regimes hídricos e no segundo os herbicidas pré-emergentes (diclosulam (29,4 g.i.a ha-1); flumioxazin + imazethapyr (50 + 106 g.i.a ha-1) e diuron + sulfentrazone (420 + 210 g.i.a ha-1)) esses fatores foram isolados para as quantidades de palha de milho + Brachiaria ruziziensis (0 e 3 t ha-1). Na aplicação diretamente no solo e sobre palha, o diclosulam apresentou as menores porcentagens de controle em todos os regimes hídricos com primeira chuva de 5 mm e segunda de 20mm. Já diuron + sulfentrazone e flumioxazin + imazethapyr não apresentaram diferenças significativas nos regimes hídricos controlando adequadamente o capim-amargoso. A eficácia do diclosulam sofreu influência dos intervalos de seca após a aplicação, diuron + sulfentrazone e flumioxazin + imazethapyr apresentaram um controle eficiente do capim-amargoso em todos os tratamentos.

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