O artigo analisa a cobertura noticiosa dos dois principais candidatos (Jair Bolsonaro e Fernando Haddad) pelas duas maiores redes de televisão (Globo e Record) durante as eleições presidenciais brasileiras de 2018. O estudo está baseado na análise de conteúdo de 27 edições do Jornal Nacional e do Jornal da Record, no primeiro e no segundo turno. Parte da hipótese de que a cobertura noticiosa destas emissoras revelará uma nova forma de paralelismo político no Brasil, caracterizado pelo alinhamento mais forte entre a Record TV e a candidatura de Jair Bolsonaro. Os resultados apresentam evidências de um viés pró-Bolsonaro no Jornal da Record, ainda que as diferenças entre as duas emissoras não sejam significativas no segundo turno das eleições. Conclui que a eleição presidencial de 2018 expressa uma crise hegemônica mais profunda, caracterizada por alterações importantes no papel historicamente desempenhado pela Rede Globo na política brasileira.
Este trabalho apresenta uma proposta de medição da participação e competição nas eleições brasileiras, utilizando o Índice de Democratização de Tatu Vanhanen, para o qual competição e participação são fundamentais para analisar a democracia em uma eleição. São utilizados dados agregados dos resultados das eleições nos municípios brasileiros entre os anos de 2008 e 2016, associados à estrutura de comunicação tradicional (rádio e TV) e digital nas cidades. A hipótese é a de que existe associação entre intensidade de comunicação e participação eleitoral. O objetivo é analisar se a maior ou menor estrutura de comunicação da propaganda eleitoral afeta a participação e competição das eleições, em um período no qual houve mudanças das leis eleitorais e diminuição do espaço de comunicação tradicional. A pergunta que norteia o trabalho é: a visibilidade das eleições causada com a mudanças nas regras eleitorais diminui a democracia eleitoral nesses municípios? Os resultados mostram que há efeitos em direções contrárias.
O Serviço Social na história da ditadura civil militar. Este é o tema desta mostra fotográfica, apresentada por meio do Projeto Serviço Social, Memórias e Resistências contra a Ditadura, neste espaço de “diálogo em imagens”. O projeto foi idealizado e realizado a muitas mãos pelo Conselho Federal de Serviço Social (CFESS). Seus primeiros esboços foram discutidos na gestão “Tempo de Luta e Resistência” (2011-2014) e finalizados na gestão “Tecendo na luta a manhã desejada” (2014-2017).
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