<p>O objetivo desta pesquisa é descrever as percepções docentes sobre os desafios da prática pedagógica no ensino superior. Tratou-se de um estudo qua- litativo, realizado com 06 professores de uma faculdade privada localizada em Quixadá, Ceará. Os desafios envolvem o despreparo do professor referente a metodologias, a avaliações e a técnicas de ensino. A influência do mundo mo- derno no processo de ensino também é um desafio, traz consigo questões tec- nológicas, e a sobrecarga de trabalho docente. Aponta-se a necessidade de for- mação pedagógica para professores universitários em cursos da área da saúde, a fim de encontrar subsídios para uma formação que atenda às necessidades do mundo na atualidade.</p>
As Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação da saúde orientam para uma formação que promova o desenvolvimento intelectual e a capacitação permanente na busca da autonomia profissional. Este estudo objetivou discutir sobre as competências e habilidades orientadas pelas diretrizes para a formação de profissionais da saúde no contexto do SUS. Trata-se de um estudo qualitativo, do tipo bibliográfico. Os resultados apontam que as diretrizes orientam para uma formação que qualifique o profissional para o SUS, através de seis competências gerais que devem ser comuns a todos os profissionais da saúde. Atenção à saúde; tomada de decisões, com base em evidências científicas; comunicação; liderança, para o trabalho em equipe multiprofissional; administração e gerenciamento, e Educação Permanente. Considerou-se o despreparo de profissionais diante da complexidade do serviço e da subjetividade que toda prática de atenção à saúde exige, possibilitando discussões sobre a responsabilidade das escolas de saúde frente aos desafios do SUS. Considerou-se, que as DCNs e orientações emanadas por suas competências e habilidades gerais, incluídas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos, uma vez problematizadas e assumidas pela escola e articulados com o poder público, podem ser o caminho para uma real mudança no perfil dos profissionais da saúde no SUS.National Curriculum Guidelines and a Professional Training for SUSAbstract – The National Curricular Directives for health degree courses orient toward a forming that promotes the intellectual development and the permanent training in the search for professional autonomy. This study aimed to discuss about the competencies and skills guided by the Directives for the training of health professionals in the UHS context. It is a qualitative study of the bibliographical type. The results show that the directives orient toward a forming that qualifies the professional to the UHS through six general competencies that must be common to all healthcare professionals. Health care; decision taking, based on scientific evidence; communication; leadership, to work in multidisciplinary team; administration and management, and Continuing Education. We have considered the unpreparedness of professionals on the complexity of the service and subjectivity that any practice of health care demands, enabling discussions about the responsibility of health schools face the challenges of the UHS. We have considered that the DCNs and guidelines issued by their skills and general abilities, including the Pedagogic Projects of the Course, once problematized and assumed by the school and coordinated with the public administration, may be the way to real change in professional health profile in the UHS.
Objetivo: identificar a prevalência da automedicação em idosos de um centro-dia, e os fatores que contribuem para tal prática. Método: estudo quantitativo, descritivo, população composta por 26 idosos, foi aplicado um formulário com abordagem sobre a adesão e condições de uso de medicamentos por idoso, dados analisados com o Epi info 7.0. e apresentados em forma de tabela. Resultados: os idosos tinham idade média de 72,9 anos, 57,7% do sexo feminino, 65,4% oriundos da zona rural, 61,5% possui renda maior de um salário mínimo, 61,5% ensino fundamental incompleto. 53,8% realizaram automedicação, tendo principal motivo cefaleia, 30,8%. Entre os que se automedicam, 50% afirmaram que o problema não era grave. A utilização de chás foi observada em 34,6% dos idosos, prevalecendo motivo de insônia, 23,1%. Conclusão: a adoção da automedicação é uma prática descrita dentro do autocuidado, sendo executada em muitas situações pela maioria dos idosos. É imperioso explorar as causas multifatoriais que as envolvem, a partir da necessidade de tratá-las, e trabalhar o empoderamento do idoso. Ações de educação em saúde e farmacovigilância constituem elo importante para combate dessa prática.
A terapia com música para o idoso permite trabalhar a criatividade, a livre expressão, a comunicação e ativação da memória, proporcionando um envelhecimento saudável e com melhor qualidade de vida. Traçou-se o perfil musical do idoso e sua relação com o movimento corporal. Trata-se de um estudo quantitativo descritivo com 30 idosos na casa de Acolhida São João Calábria (Quixadá/CE) através de um questionário desenvolvido para o estudo. Os resultados foram tabulados no Excel 2007 e analisados na versão Epi Info 6.04d. Dos 30 idosos, 63% eram mulheres e 37% homens, predominando a faixa etária entre 70 e 79 anos de idade. O estilo musical que se destacou foi o religioso, seguido do baião e da Jovem Guarda. Nas músicas “não preferidas” estavam incluídos o brega, o romântico, o rock e o samba. Os homens mais que as mulheres recordaram de uma música que tivesse lhe marcado a vida. A dança foi a atividade predominante (68%) dos entrevistados quando estes estão ouvindo música. A música influencia na autoestima (90%) e no bem-estar (40%). Por fim, a alegria é o sentimento mais vivenciado (87%) pelos idosos através da música. Observou-se que o perfil musical dos idosos é marcado por questões religiosas e regionais e que a música pode ser utilizada como um incentivador para a realização do movimento tão necessário na manutenção da autonomia e independência na terceira idade.Palavras-chave: música, idoso, Fisioterapia.
<p>A graduação em Farmácia requer o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes específicas a esta área. A escolha da metodologia adequada é fundamental para preparar os discentes às demandas dos serviços em saúde. Assim, o objetivo deste foi relatar a experiência da aplicação do arco de Maguerez junto aos discentes do curso de Farmácia. A prática realizou-se em maio de 2013, com sete alunos do curso de Farmácia de uma instituição privada em Quixadá, como atividade do módulo de Metodologias Ativas de Ensino Aprendizagem do Curso de Mestrado Profissional Ensino na Saúde da UECE. Consistiu na aplicação do Arco de Maguerez, seguindo as etapas de observação da realidade, elaboração dos pontos–chave, teorização, hipóteses de solução e aplicação na realidade. O problema formulado pelos discentes foi: “ansiedade em relação às dificuldades profissionais que se pode enfrentar enquanto farmacêuticos recém-formados.” Para explicar o problema destacam-se os seguintes pontos chaves: falta de preparo para a prática profissional, ênfase em conteúdos em detrimento de uma aproximação com a realidade e novas responsabilidades exigidas pelo mercado. A teorização foi realizada através do relato de experiências das facilitadoras e a utilização de artigos científicos. Em seguida foram apontadas hipóteses de solução para o problema: reestruturação curricular e mudanças de posturas de docentes e discentes. O método finalizou com a aplicação na realidade que se deu através da elaboração de um plano de atividades a serem desenvolvidas no curso e os estudantes apresentaram entusiasmo e interesse na construção do arco.</p>
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