Este trabalho teve como objetivo a análise morfométrica de três espécies florestais: Mogno Africano (Khaya ivorensis), Seringueira (Hevea brasiliensis) e Teca (Tectona grandis). O trabalho foi realizado no município de Monte Alegre – PA em junho de 2017 durante três dias, em uma área de 90 hectares, dividida em 6 Sistemas Agroflorestais (SAFs), onde foram amostrados 20 indivíduos por sistema. Para análise morfométrica, calculou-se a Projeção de Copa (A), Volume de Copa (VC), Proporção de Copa (PC), Grau de Esbeltez (GE), Índice de Saliência (IS), Índice de Abrangência (IA), Formal de Copa (FC), Incremento Médio Anual de Altura (IMA - HT) e Incremento Médio Anual de Diâmetro (IMA - DAP). Observou-se que o Mogno Africano possui maior valor de altura comercial (6,81 m) e diâmetro (0,33 m), e a Seringueira apresentou maiores valores de IMA – HT (2,41 m/ano), IMA – DAP (0,035 m/ano), IC (9,82 m), CC (12,05 m) e DC (8,85 m). As três espécies estudadas não apresentaram diferenças significativas nos valores de GE, FC, IS. A Teca obteve maior IA (0,56 m/m). Devido aos bons resultados de IMA, a Seringueira pode ser utilizada em reflorestamento em curto prazo. O Mogno Africano e a Teca demonstraram aptidão a plantios adensados, consorciados ou não.PALAVRAS-CHAVE: Agrossilvicultura, Morfometria, Sistema Agroflorestal.
Introdução A demanda por produtos oriundos de áreas manejadas, sejam eles de origem madeireira ou não madeireira, vem aumentando de forma considerável na região amazônica. Com isso, o número de pesquisas realizadas acerca desse tema vem crescendo, na tentativa de se conhecer as técnicas e/ou alternativas que possam assegurar a sustentabilidade (Lima, et al., 2018). Com isso, é importante que a estrutura de florestas como as presentes na Amazônia sejam conhecidas, tendo em vista a aplicação de sistemas de manejos adequados, visando a sustentabilidade (Castro, et al., 2014). Batista et al. (2006), alegam que a obtenção de informações quanto à ecologia das florestas são de extrema importância para um plano de manejo ser bem sucedido, uma vez que, no tocante à biodiversidade amazônica, o autor cita que o conhecimento cientifico relacionado à flora ainda é insuficiente. Diante do exposto, Castro et al. (2014) esclarecem que as espécies arbóreas que possuem altas taxas de exploração, são as que requerem um maior número de estudos
Modo de acesso: World Wide Web Inclui bibliografia 1. Agricultura 2. Meio Ambiente 3. Zootecnia 4. Ciências Agrárias I. REDIN, Ezequiel II. Título. CDD-630 Sônia Márcia Soares de Moura -CRB 6/1896 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos seus respectivos autores www.poisson.com.br
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