Objetivo: Avaliar a aceitação e facilidade de uso do Prontuário Eletrônico do Cidadão pelos Cirurgiões Dentistas da Atenção Básica. Metodologia: O estudo foi do tipo transversal, descritivo e analítico, tendo como população alvo os Cirurgiões Dentistas que atuam nas Unidades Básicas de Saúde de uma cidade do interior do Nordeste. Para coleta de dados foi utilizado um formulário estruturado, com questões objetivas e autoadministradas. Os dados obtidos através dos questionários respondidos foram digitados e tabulados no software SPSS 22.0 e analisados com base em estatísticas descritivas e análise inferencial através do teste qui-quadrado admitindo-se significância de 5% (p≤0,05). Resultados: A maioria dos entrevistados era do sexo feminino (63%), com idade entre 31-50 anos (44,4%), formados entre 0-5 anos (51,9), com menos de 5 anos de trabalho nas unidades (63%). A maioria (63%) julgou o prontuário eletrônico fácil de usar. Houve diferença estatisticamente relevante na questão sobre dificuldade do uso do PEC e o tempo de atuação na Unidade, entre o esforço utilizado para adaptação ao PEC e o tempo de formação e ainda entre achar o PEC de difícil uso em geral com a idade do participante. Conclusão: O PEC foi, em geral, bem aceito e amplamente utilizado pelos profissionais da saúde bucal, havendo algumas lacunas para melhoria do uso como o tempo de treinamento.Descritores: Registros Eletrônicos de Saúde; Atenção Primária à Saúde; Sistemas de Informação.ReferênciasMorais AC. Prontuário Eletrônico do Paciente. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2006.Galvão MCB, Ricarte ILM. O prontuário eletrônico do paciente no século XXI: contribuições necessárias da ciência da informação. InCID Rev Ci Inf Doc. 2011;2(2):77-100. Lopes VJ, Carvalho D. KDD Na avaliação da usabilidade do prontuário eletrônico do paciente por profissionais da enfermagem. 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Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar como se deu o acesso aos serviços odontológicos na atenção primária à saúde (APS) na Paraíba entre os anos de 2019 e 2020. Metodologia: Foram coletados do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) dados referentes às primeiras consultas odontológicas, tratamentos concluídos e vigilância em saúde bucal dos anos de 2019 e 2020. Após coletados os dados foram tabulados no Microsof Excel e em seguida analisados no SPSS versão 24.0. Resultados: Primeiras consultas odontológicas e tratamentos concluídos apresentaram uma queda vertiginosa entre os anos de 2019 e 2020 que pode ser atribuída às orientações de suspensão do atendimento odontológico eletivo durante a pandemia de Covid – 19. Conclusão: mudanças restritivas como a suspensão dos procedimentos eletivos, restringiu o acesso da população aos serviços odontológicos, podendo acarretar mudanças ainda não conhecidas e incomensuráveis na necessidade de tratamento, bem como na saúde bucal e qualidade de vida dos usuários do serviço.
O presente estudo objetivou investigar o conhecimento das mulheres atendidas em um Centro de Saúde no interior da Paraíba sobre fatores de risco e de proteção para o câncer de mama. Tratou-se de uma pesquisa de campo, transversal e de cunho qualitativo. Foram aplicados um questionário sociodemográfico e uma entrevista semiestruturada. Utilizou-se a técnica de Saturação Teórica para a composição amostral, que resultou na participação de 20 mulheres atendidas em um centro de saúde paraibano. O tratamento dos dados foi realizado a partir da Análise do Conteúdo de Bardin. A média de idade foi de 39,1 (±14,02) anos. A maioria das mulheres entrevistadas era casada (25%), cursava o ensino médio (40%), residia em Campina Grande (75%), era cristã (90%) e 75% não referiu casos de câncer de mama na família. As categorias que surgiram dos discursos foram: genética e hereditariedade; reposição hormonal; traumas; realização ou não de exames preventivos; mídia e palestras. Sobre a fonte de informação, a mídia foi a que mais se destacou, especialmente a televisão, além das palestras. Apesar de alguns condicionantes possivelmente favorecerem o acesso aos serviços de saúde, percebe-se que o conhecimento acerca dos fatores de risco e de proteção para a doença é bastante limitado, apontando a necessidade de maior esclarecimento da população.
O presente estudo objetivou realizar uma revisão integrativa da literatura a respeito da depressão e fatores associados em estudantes, essencialmente do nível superior. Foi acessada a base de dados Scielo, através dos descritores “depressão” e “estudantes” com auxílio do operador boleano “and”, adicionando-se os filtros “Brasil”, e “últimos cinco anos” (2016-2020). A busca resultou em18 artigos, cujo conteúdo foi organizado em um único corpus textual, e foi submetido a uma Classificação Hierárquica Descendente (CHD).44% (8) dos estudos encontrados foram realizados na região Sudeste, 44% 8 recrutaram estudantes de Medicina em sua metodologia, sendo 5 exclusivamente com estudantes de Medicina. Apenas um dos estudos que especificaram os cursos a serem elencados, buscou analisar cursos que não fossem da área de saúde, como pedagogia, administração, ciências econômicas, farmácia-bioquímica, engenharia de processos e biotecnologia. Fatores agravantes do quadro de depressão são estilo de vida, curso, relações interpessoais e variáveis pessoais. Fatores atenuantes encontrados foram a religiosidade e vivência profissional.
Objetivo: Avaliar como a literatura científica apresenta o papel do Agente Comunitário de Saúde (ACS) na disseminação de conhecimentos acerca da Saúde Bucal. Métodos: Foram estabelecidos os seguintes descritores: Agente Comunitário de Saúde/Community Health Workers; Programa Saúde da Família/Family Health Strategy; Promoção da Saúde/Health Promotion e Saúde Bucal/Oral Health. As bases bibliográficas selecionadas foram SciELO (Scientific Electronic Library Online), Pubmed (U.S. National Institutes of Health's National Library of Medicine) e BIREME (Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde). Foram utilizadas referências bibliográficas do período de 1991 a 2015. Resultados: Tem sido evidenciado que os usuários das Unidades Básicas de Saúde da Família apresentam níveis satisfatórios de auto-confiança, acesso e uso dos serviços odontológicos quando o ACS atua como multiplicador de informações/orientações em saúde bucal. Apesar disso, os ACS ainda necessitam de uma melhor capacitação e preparo em atividades educativas, garantindo maior formação profissional e melhoria na execução destas atividades. Conclusão: Salienta-se que neste cenário os cirurgiões-dentistas devem contribuir no processo de empoderamento desta população, promovendo a saúde bucal da mesma.Descritores: Agente Comunitário de Saúde; Estratégia Saúde da Família; Promoção da Saúde; Saúde Bucal.
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