A propagação via sementes ou vegetativa e a sobrevivência de gramíneas nativas de Cerrado são as etapas mais críticas em um processo de revitalização de áreas degradadas que depende inicialmente da reintrodução dessas espécies no ambiente a ser restaurado e também visando o uso comercial dessas espécies devido à boa palatabilidade e resistência a intempéries ambientais como ausência de chuvas e resistência a praga e doenças de algumas espécies. A falta de estudos sobre a germinação de gramíneas nativas do Cerrado tem sido apontada como importante obstáculo à propagação dessas espécies dificultando a restauração da vegetação nativa do Cerrado. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sobre as principais gramíneas nativas de cerrado, as formas de propagação utilizadas e fatores que influenciam na sua propagação. O presente estudo seguiu a metodologia de revisão sistemática, a identificação dos artigos foi realizada na base de dados PUBMED www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/. Devido a rápida devastação do bioma Cerrado com o possível risco de extinção de várias espécies de gramíneas nativas se faz necessário a conservação do germoplasma dessas plantas nativas, além disso, são necessários mais estudos para se avaliar a germinação de gramíneas nativas de cerrado sob diferentes condições abióticas que podem influenciar no desenvolvimento dessas espécies em condições naturais ou próximas, conseguindo assim conhecimento sobre padrões de ocorrência e distribuição das populações, gerando dados essenciais para o entendimento da propagação das espécies e auxiliando principalmente a definir estratégias para a recuperação de áreas degradadas do bioma Cerrado.
O impacto provocado por afídeos e mosca-branca, tem crescido consideravelmente nas últimas décadas, devido ao aumento nos casos de surtos populacionais destas pragas que são transmissoras de vírus em diversas culturas de importância econômica. A aquisição e a transmissão da maioria dos vírus fitopatogênicos por um inseto vetor é o ponto central para o ciclo de uma infecção. Os vírus de plantas podem interagir com seus hospedeiros de insetos em uma variedade de formas, em alguns casos inclusive a replicação do vírus pode ocorrer em células do inseto. A interação do vírus com seus inseto hospedeiro/vetor requer interações moleculares específicas entre vírus e hospedeiro, comumente via proteínas, no entanto, quais componentes do vetor estão envolvidos e como eles funcionam para facilitar a transmissão ainda não está bem entendido. O objetivo do presente trabalho foi realizar uma revisão sistemática sobre as relações básicas de vírus/vetor em afídeos e mosca-branca; mostrar as práticas utilizadas atualmente no manejo integrado de pragas para afídeos e mosca-branca, além disso, relatar como as interações vetoriais de inseto estão abrindo novas portas para o controle de insetos vetores de vírus de plantas com o uso de novas tecnologias genéticas e computacionais. O presente estudo seguiu a metodologia de revisão sistemática, o trabalho foi conduzido em etapas que envolveram o desenvolvimento do protocolo de revisão com as questões da pesquisa, a estratégia de busca, a identificação dos critérios de inclusão e exclusão, a busca nas bases de dados previamente definidas, avaliação crítica, extração dos dados relevantes e síntese. A identificação dos artigos foi realizada na base de dados PUBMED www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/. Foi concluído que é necessário aliar o uso de novas tecnologias como o RNAi com as ferramentas já utilizadas no manejo integrado de pragas para uma maior efetividade do controle de pulgão e mosca-branca, contudo, o contínuo estudo e aplicação de novas tecnologias moleculares na investigação de interações vírus-vetor fornecerá maior ajuda no controle das doenças virais de plantas disseminadas por pulgão e mosca-branca no futuro.
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