O artigo visa apresentar a sistematização da experiência do Residência Agrária Jovem – RAJ, no estado do Amapá, Amazônia, Brasil, que recebeu o nome de “Juventude da Floresta: visões, canções e modo de vida de uma Amazônia extrativista”. Foi desenvolvido pela Universidade Federal do Amapá – UNIFAP, em parceria com o Conselho Nacional das Populações Extrativistas – CNS e com as Escolas Família Agroextrativistas do Carvão – EFAC e do Maracá – EFAEXMA. Utilizou-se a abordagem da sistematização de experiências, a partir da metodologia participativa, na perspectiva do pesquisador Oscar Jara Holliday. Os resultados evidenciam que o RAJ possibilitou o protagonismo juvenil, por meio do fortalecimento das lideranças e da inserção da Juventude nos diversos espaços de luta e organização. Conclui-se que sua concretização só foi possível por meio das lutas e da organização dos Movimentos Sociais, os quais possuem uma configuração específica, na região Amazônica e no estado do Amapá, em relação à sua construção histórica de disputa e configuração do território. PALAVRAS-CHAVE: Residência Agrária Jovem. Educação do Campo, das Águas e das Florestas. Juventude da Floresta. Amazônia Extrativista.
O presente artigo tem como objetivo abordar os resultados parciais do estudo realizado no ano de 2018 sobre os projetos de vida na relação com os processos de escolarização de jovens estudantes, concluintes do Ensino Médio das escolas da Reserva Extrativista do Rio Cajari (RESEX-CA), no sul do estado do Amapá, na região Amazônica. Trata-se de um recorte de dados de uma pesquisa qualitativa do tipo descritiva-analítica. O instrumento utilizado foi o questionário semiestruturado, aplicado aos estudantes do terceiro ano do ensino médio, totalizando vinte e três sujeitos. A análise das informações ocorreu na perspectiva da análise temática. Os resultados apontam para três temas: os desafios para acesso ao ensino médio, a permanência no campo e o projeto de vida. Vale destacar que essas três temáticas centralizam os principais sentidos que respondem a compreensão dos projetos de vida dos jovens na relação com seus processos de escolarização, foco do presente estudo.
O artigo visa apresentar um recorte de dados da pesquisa “Educação e práticas comunitárias: educação indígena, quilombola, do campo e de fronteira nas regiões Norte e Nordeste do Brasil”, realizada em parceria da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais e Porticus no Brasil no ano de 2020. O recorte proposto tem como enfoque as informações levantadas sobre a Educação do Campo e foi desenvolvido a partir da análise das Matrizes de Projetos para a referida pesquisa e de informações coletadas nos Projetos Político Pedagógicos dessas iniciativas. Constitui-se como um estudo de cunho qualitativo, do tipo descritivo-analítico. Os resultados indicam que apesar da constante negação de direitos que a Educação do Campo, da Águas e das Florestas enfrenta, seus povos se organizam e constroem experiências educativas vinculadas aos saberes locais dos seus territórios.
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