Este relato de experiência tem como proposta tecer reflexões sobre a moradia e a operacionalidade de uma Instituição de Longa Permanência para Idosos do município de Rio Azul-PR, a partir de uma perspectiva triangular, ou seja, dos idosos residentes, dos profissionais e da comunidade. Nota-se que os dizeres apresentados demonstram que a instituição deve estar em constante movimento em (re)pensar as práticas no cotidiano para enfrentar os desafios e construir espaços para que se possa envelhecer com dignidade, reconhecendo o quanto se faz urgente esse debate pelos e nos municípios diante das diversas realidades regionais no Brasil.
A população idosa sofreu maiores impactos na pandemia do coronavírus, sendo o grupo com maior letalidade. Este artigo apresenta os resultados do projeto de extensão "Serviço de escuta aos idosos em isolamento social no contexto da pandemia", em parceria com a Secretaria de Assistência Social. Apresenta-se a implantação de um serviço de acolhimento por meio de ligações telefônicas para idosos em situação de vulnerabilidade, o perfil atendido é uma reflexão sobre a ação extensionista em tempos de luto. Destaca-se a ação extensionista que foi adaptada ao contexto do isolamento social.
Em 2020, o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa (CMDPI), de Irati (PR), realizou, em parceria com o Instituto Sedes Sapientiae e a PUC-SP, o Curso “Complexidade das Fragilidades nas Velhices”, contando com a participação de profissionais que atuam nas Secretarias Municipais, a saber: da Saúde, da Educação e da Assistência Social, bem como cuidadores de idosos, pesquisadores e estudantes do campo gerontológico. A junção da Gerontologia Social e o atendimento multiprofissional à população idosa possibilitou aos atores da rede pública municipal (profissionais), de uma determinada região, município do interior do Estado do Paraná, consolidar a práxis com a pesquisa, a partir da ida ao campo, dando ênfase aos acontecimentos relevantes – da situação-problema presente no lócus onde se vive – dando visibilidade: aos diferentes temas que envolvem as velhices, aos distintos cenários, nos quais as velhices se expressam, e às estratégias desenvolvidas. Assim, encorajados a avançar em seus propósitos institucionais, mobilizados para construir uma agenda propositiva capaz de refazer os laços de sociabilidade e de tolerância profunda, os agentes públicos, agora pesquisadores, articularam reflexões, tendo como fonte as narrativas dos velhos. Tal esforço resultou na construção desta revista, cujas reflexões ancoradas no “saber local” descrevem intervenções que retratam iniciativas de “pessoas que trabalham para o bem da sociedade”, através da: melhoria da educação, garantia dos direitos humanos, valorização da diversidade, qualificação dos serviços socioassistenciais e reflexões sobre o modo de envelhecer e a leitura das políticas sociais.
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-family: ";Arial";,";sans-serif";;">O presente artigo tem como propósito tecer reflexões sobre experiência de formação continuada realizada com os/as educadoras/as do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEIs) de Irati-PR, tendo como recorte temático o processo de construção de masculinidades e feminilidades no ambiente escolar. A metodologia do estudo foi qualitativa, consistindo em roda de conversa com os/as educadores problematizando os conceitos gênero, identidade, orientação sexual, identidade de gênero, homofobia e diversidade através de estudos de casos, filmes e dinâmicas que refletissem sobre abordagens e estratégias de intervenção no respeito a singularidade de cada sujeito. Esse trabalho foi desenvolvido com base em uma atividade de intervenção, proposta como parte integrante do último módulo do Curso de Aperfeiçoamento em “Gênero e Diversidade na Escola (GDE)” pela Universidade Federal do Paraná. </span></p>
As velhices apresentam-se como um conceito composto de complexidades e de multidimensionalidades em seu processo social. Compreende-se, porém, que essa fase não é alcançável a todos diante de atravessamentos sociais, políticos, econômicos, culturais, dentre outros que caminham juntos com a sua construção. Dessa forma, trazer reflexões sobre as percepções das velhices indígenas no campo científico, pautando nossa análise na teoria crítica do reconhecimento sustentada pelos estudos de Nancy Fraser, alinhada à dimensão dialética (materialismo histórico-dialético), é fazer uma incursão que tem como proposta metodológica o estado da arte. Como resultado desse percurso, observa-se que a velhice indígena é discutida sob um prisma epistemológico epidemiológico, sendo negada em sua totalidade.
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