[eng] Abstract : This article is abstracted from a doctoral dissertation which was presented to the University of Paris IV-Sorbonne in January 1989. It discusses the following hypotheses : 1) The origin of the break-up of Christian unity in France lies in a powerful eschatological anguish, which spread among the faithful from 1 525 onwards ; 2) Calvinism enjoyed growing support from 1545-1550 onwards, because it was subjectively received as liberating men from the agony of impending Doomsday ; 3) Acts of violence during the French wars of religion were a reflection of this break-up. In their catholic form, they resulted from possession by God's spirit and theatralized the eschatological punishment of the reprobate. In their huguenot specificity, they were rational deeds ; 4) The Catholic League belongs to the continuum of this panic impulse. As responsible for the regicide of 1589, it was a mystical movement of preparation by penance for the Second Coming, though it reverberated the sacramental impulse to violence btowards the faithful's inner-self ; 5) The restauration of the State was only made possible by the spreading of a neo-stoic ideology. [fre] Résumé : Plusieurs hypothèses sont examinées dans le texte qui suit. La première est qu'à l'origine de la déchirure française de la robe de l'Eglise il y a une grande angoisse eschatologique qui se saisit à partir de 1525 des fidèles. La seconde est que le calvinisme provoqua à partir de 1545-1550 des adhésions toujours plus nombreuses parce qu'il était reçu subjectivement comme un mode de libération de l'angoisse du Jugement imminent. La troisième est que les violences des guerres de religion rendent compte de cette rupture : dans leur modalité catholique elles furent des violences de possession par l'Esprit de Dieu, théâtralisant le châtiment eschatologique des réprouvés. Dans leur spécificité huguenote, elles furent des violences de la raison. La quatrième est que la Ligue s'inscrit dans la continuité de cette poussée panique. Génératrice du régicide de 1589, elle fut un mouvement mystique de préparation pénitentieÙe à la venue de Dieu, retournant toutefois la pulsion sacrale de violence vers l'intériorité de chaque fidèle. La cinquième est que la reconstruction de l'Etat fut rendue possible par la diffusion d'une idéologie néo-stoïcienne.
O diálogo travado a seguir recobre esses dois momentos fortes e recentes de seu importante trabalho de historiador.Andrea Daher: O livro que você publicou em 2011 (Nostradamus. Une médecine des âmes à la Renaissance) traz uma análise dos escritos de Nostradamus que busca revelar procedimentos de escrita muito complexos e obscuros e tem o objetivo de apresentar o que você chama de "o imaginário de Nostradamus". A primeira questão que se coloca diz respeito à dimensão biográfica desse projeto: um ensaio biográfico sobre Nostradamus é uma aposta praticamente impossível, não somente em função da complexidade de seus escritos, mas principalmente se considerarmos a superinterpretação de suas profecias e a escassez de material disponível, de uma maneira geral. A segunda questão que nos chama a atenção quando temos o livro em mãos é que se trata de um trabalho de desconstrução. Nesse sentido, se trataria de uma desconstrução biográfica? É possível falar nesses termos? E quais seriam as bases dessa "desconstrução biográfica"? Denis Crouzet: As bases consistem em constatar, em primeiro lugar, que sabemos muito pouco sobre Nostradamus: uma origem de judeus convertidos, uma família de cristãos-novos. O nome Nostradamus vem de Michel de Notre-Dame; era uma tradição colocar a conversão ao cristianismo sob a égide de São Michel ou de Nossa Senhora. Sabemos pouquíssimo sobre ele: estudou na Universidade de Montpellier -fez estudos de medicina, como Rabelais, que talvez tenha encontrado, mas não sabemos ao certo; exerceu medicina em Agen, mas também em Bordeaux, Montauban, Aix e Lyon. Em seguida, porém, quando se instalou em Salon-de-Provence, sabemos apenas que encontrou Henrique II e Catarina de Médici, depois Carlos IX e, novamente, Catarina de Médici, em 1565; e é só isso. É uma vida quase sem história, e o único meio de fazê-lo falar é utilizando o seu corpus de escritos, em que se encontra notadamente uma tradução de um texto hermético intitulado Horus Apollo, aparen-
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