O objetivo deste trabalho é estabelecer conexões entre o imaginário social e a hegemonia cultural, para elucidar a
busca pelo consenso que caracteriza e condiciona a produção de sentido na sociedade contemporânea. Parte do pressuposto de que a hegemonia não é uma construção monolítica, e sim o
resultado das medições de forças entre os blocos sociais atuantes em determinado contexto histórico. Nessa perspectiva,
avalia-se que as relações de poder estão atravessadas por contradições que favorecem o surgimento de lutas contra as formas de domínio material e imaterial, através de ações nos campos comunicacional e cultural.
Este artigo ressalta a contribuição do filósofo marxista Antonio Gramsci ao entendimento crítico das batalhas pela hegemonia cultural na sociedade civil. A partir de um estudo das teses de Gramsci sobre a imprensa, analisam-se as implicações do protagonismo ideológico dos meios de comunicação na atualidade. Ao mesmo tempo, baseando-se na noção de contra-hegemonia proposta por Gramsci, o texto avalia espaços e estratégias de difusão comprometidos com a diversidade informativa e o pluralismo.
Análise das mudanças de paradigmas que o fenômeno Internet introduz nas questões relacionadas à ética comunicacional. O fluxo interativo da mega-rede planetária favorece a emergência de uma ética por interações, fundada em princípios de diálogo, de cooperação e de participação dos usuários.
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