This paper describes a methodology for the segmentation of blood vessels in digital images of human eye retina. The proposed method is based on the background subtraction between a filtered retinal image by anisotropic diffusion and an approximation of the retinal background, obtained by a median filtering. The subtraction operation results in an image of differences, which is enhanced by a local histogram stretching and thresholded to detect the blood vessels. Finally, the obtained binary image is filtered aiming to remove small signals and false responses which are related to retina pathologies. We evaluated the proposed method using STARE and DRIVE image sets, in which the results have shown higher accuracy rates when compared with similar approaches.
A fratura peniana é uma situação incomum de ruptura da túnica albugínea com o pênis no estado ereto. Gera significativo constrangimento social e necessita de abordagem adequada. Objetivou-se relatar um caso de fratura com lesão subtotal de uretra abordado cirurgicamente em Juiz de Fora-MG. MAFS, negro, 35 anos, deu entrada no Hospital de Pronto Socorro relatando que durante a atividade sexual ouviu estalido, seguido de jato de sangue, perda da ereção e edema local. Negava dor, parestesias, desvio do órgão, sintomas associados, comorbidades, quadros prévios similares e doenças urogenitais. Foi submetido a tratamento cirúrgico de urgência, onde se confirmou o diagnóstico. Evoluiu bem e permaneceu com sondagem vesical por catorze dias. Os métodos de imagem foram desnecessários neste caso, mas podem auxiliar no diagnóstico, quando existirem aspectos confundidores. O manejo cirúrgico urgente foi associado a boa recuperação. Acredita-se que exames complementares são dispensáveis quando indisponíveis, se houver poucos recursos e se a anamnese e o exame físico forem altamente sugestivos, pois o diagnóstico da fratura peniana é essencialmente clínico e, além disso, a intervenção cirúrgica no tratamento desse quadro juntamente com lesão uretral deve ser feita precocemente para restabelecimento da função urinária, erétil e prevenção de sequelas.
A comunicação, como competência nuclear na educação médica, tornou-se tema de interesse como campo de pesquisa e objeto de iniciativas de programas de ensino e avaliação. Seguindo as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN, 2014), o projeto pedagógico do curso de Medicina da UFJF (PPC, 2015) propõe uma formação baseada em competências, visando o atendimento integral do ser humano. Para o sucesso desta proposta, o desenvolvimento das habilidades de comunicação deve ser longitudinal. Assim, faz-se necessária a avaliação da situação atual e da demanda de alunos e professores quanto ao ensino dessas habilidades para posterior implantação deste componente curricular. Objetivos: Avaliar a situação atual e a demanda dos professores quanto ao ensino de habilidade de comunicação nos primeiros quatro anos do curso de medicina. Método: Pesquisa transversal, quali-quantitativa, aplicada e descritiva. Foi realizada a análise documental das DCN (2014), do PPC (2015) e dos programas das disciplinas do 1º ao 8º período e também a análise de questionário eletrônico aplicado aos 78 docentes responsáveis pelas disciplinas. Resultados: 27% dos programas das disciplinas mencionam o tema comunicação, sendo que as categorias mais frequentemente citadas foram registro dos dados, construção de vínculo e técnicas de entrevista médica, enquanto que as categorias compartilhamento de informações e comunicação interprofissional são as mais citadas nas DCN. 52% dos professores responderam os questionários e 91% concordam/concordam fortemente sobre a importância do ensino de habilidades de comunicação. Conclusão: Apesar da obrigatoriedade do ensino da comunicação no currículo médico e da concordância dos docentes quanto à sua relevância, somente um quarto das disciplinas trata do mesmo, revelando a inadequação dos programas às orientações das diretrizes.
O Autismo, um dos Transtornos do Espectro Autista (TEA), é definido como um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta precocemente as dimensões de interação social, comunicação e comportamento, acarretando prejuízos sociais e ocupacionais. A ocorrência desse transtorno implica na necessidade de extensos cuidados e permanente dedicação por partes dos cuidadores, tendo impactos significativos na qualidade de vida dos mesmos. É evidente a existência de sobrecarga emocional sobre os familiares associada aos seguintes aspectos: postergação diagnóstica, dificuldade de lidar com o diagnóstico e os sintomas, acesso deficiente aos serviços de saúde e apoio social, escassez de atividades de lazer e educacionais, além da situação financeira e preocupação com o futuro. Assim, é fonte de preocupação e estresse para os pais, que se esforçam para estabelecer métodos de enfrentamento das dificuldades e adaptabilidade familiar às necessidades exigidas pelo autista. Portanto, é notória a importância do amparo ao portador e a seus familiares através de uma equipe interdisciplinar capacitada que propicie um atendimento especializado, compreendendo programas de acolhimento, orientação e suporte, além da assistência médica. Conclui-se que a valorização da percepção parental sobre suas experiências e demandas em encontros com grupos de pais e de profissionais propicia uma melhor aceitação sobre as possibilidades e limites das crianças autistas, contribuindo para o compartilhamento das dificuldades. Objetivo deste estudo é analisar a percepção dos familiares das crianças com Autismo e dos profissionais de saúde e educação em relação a esse transtorno. Em três palestras realizadas na semana do autismo, em 2016, para pais e profissionais das áreas de educação e saúde, foi proposto o seguinte questionamento: “O que eu penso quando escuto a palavra autismo?”. Em seguida, foi solicitado aos presentes o registro da resposta, em mural, fazendo uso de palavras isoladas a fim de expressar suas percepções sobre o tema. Foi realizada análise quantitativa através da contagem dos termos citados e do agrupamento desses em categorias. A partir disso, por meio do programa Wordle, foram construídas nuvens de palavras a fim de comparar as percepções sobre o Autismo entre familiares e profissionais. Observou-se que a categoria mais frequentemente escrita pelos familiares e pelos profissionais foi a palavra “amor”. A segunda categoria mais citada pelos familiares foi “insegurança”, seguida por “desafio” e “paciência”. Para os profissionais, a categoria “desafio” foi a segunda mais citada, seguida por “afeto”. Nota-se que as percepções dos familiares e profissionais de saúde são semelhantes. Todavia, no grupo dos familiares há maior frequência de palavras que traduzem a sobrecarga emocional enfrentada por eles. Isso corrobora dados demonstrados na literatura e aponta a necessidade de apoio para alívio da preocupação e estresse desses indivíduos. Por outro lado, não foi possível avaliar qual a influência exercida pela presença dos grupos durante o registro das palavras no mural.
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