Este artigo teve como objetivo analisar a resposta do músculo espástico do membro superior de indivíduos hemiparéticos, frente ao desempenho muscular e amplitude de movimento, após tratamento com terapia robótica. Como metodologia, a pesquisa serviu-se de uma amostra que consistiu em 12 voluntários sadios (Grupo Controle) e 15 voluntários pós-AVE (Grupo de Intervenção). Ambos grupos passaram por um protocolo de avaliação que consistiu em coleta de dados baseada na avaliação de fadiga e força muscular periférica: coleta de sangue para mensuração basal do lactato sanguíneo; avaliação de torque (Dinamômetro Isocinético); coleta de sangue para mensuração final do lactato sanguíneo; e avaliação funcional dos movimentos de flexão e extensão de cotovelo com auxílio da câmera Cinemática. O Grupo de Intervenção realizou 10 sessões de terapia robótica no exoesqueleto ArmeoSpring®, após o tratamento foi realizada a reavaliação. Após o tratamento, o Grupo de Intervenção apresentou aumento da amplitude de movimento, aumento do torque muscular e diminuição da concentração de lactato após uma contração voluntária máxima. Concluiu-se assim que a terapia robótica foi um recurso seguro e eficaz para melhora do desempenho do membro parético dos indivíduos que participaram deste estudo.
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