Dentre todas as patologias que afetam o sistema estomatognático, a disfunção temporomandibular (DTM) é bastante prevalente na população brasileira. As causas de DTM são várias, dentre elas as doenças psicossomáticas, que podem iniciar ou mesmo intensificar um quadro de disfunção já instaurado, inclusive pelos efeitos colaterais decorrentes do tratamento dessas alterações psicológicas. Este trabalho objetivou, através de um estudo clínico, avaliar a prevalência de doenças psicossomáticas, seus efeitos colaterais do tratamento e revisar a literatura sua relação com a DTM. Estudo observacional, Cross-sectional (transversal/prevalência) realizado nas Clínicas de Odontologia da Universidade Paranaense – UNIPAR campus Cascavel, no período de março de 2015 a agosto de 2016. Os voluntários preencheram um questionário referente à sua condição sistêmica, hábitos nocivos e higiênicos, os dados foram submetidos à estatística descritiva em planilhas do software Excel for Windows. Os resultados mostraram que 42,7% possuíam alguma alteração sistêmica, dentre estes, 6,30% eram portadores de doenças psicossomáticas, a depressão foi a mais prevalente (96%) seguido de ansiedade (4%), ao passo que 45% relataram possuir xerostomia. Portanto, o número de portadores de doenças psicossomáticas é consideravelmente alto, bem como efeitos colaterais referentes ao tratamento, sendo necessário uma análise criteriosa do paciente, pois podem acarretar danos à saúde bucal e também à Articulação Temporomandibular.
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