Background:Different species of Croton are used in traditional Amazonian medicine. Among the popular uses are treatment of bacterial diseases, poorly healing wounds and fevers.Objective:This study evaluated the antileishmanial, antiplasmodial and antimicrobial activities of the extracts and diterpenes of Croton palanostigma Klotzsch (Euphorbiaceae).Materials and Methods:Leaves and bark were extracted with dichloromethane and methanol. The bark dichloromethane extract (BDE) was chromatographed on a column, obtaining cordatin and aparisthman. The extracts and diterpenes were assayed thought agar disk diffusion method and their bactericidal or fungicidal effects were evaluated by minimum bactericidal or fungicidal concentration. The antiplasmodial activity was evaluated after 24 and 72 h of exposition. The antileishmanial activity was performed on promastigotes forms of Leishmania amazonensis.Results:The bark methanol extract (BME) and cordatin were not active against any microbial strains tested; BDE and leaves methanol extract (LME) were positive for Pseudomonas aeruginosa and aparisthman was positive for Candida albicans. In the determination of the minimum bactericidal concentration, neither of them were active in the highest concentration tested. The extracts and diterpenes were inactive in Plasmodium falciparum, except the LME in 72 h. Any extract was shown to be active in promastigote forms of L. amazonensis.Conclusion:These results indicate that the BDE and LME did not inhibit the bacterial growth, then they probably had bacteriostatic effect. LME presented activity in P. falciparum.
ResumoO presente estudo teve como objetivo realizar uma ampla revisão bibliográfica sobre a família Araceae. Esta revisão enfocou os gêneros Pistia, Philodendron e Montrichardia com alegação popular de uso medicinal. A pesquisa foi realizada em diferentes bases de dados, periódicos e livros especializados sobre o tema. A família Araceae é constituída por espécies ornamentais, tóxicas e medicinais. Pistia stratiotes conhecida popularmente como erva-de-santa-luzia, repolho-d'água, alface-d'agua e golfo, é usada como diurético, antifebrífugo, para tratamento de estrangúria, hematúria, diabetes, hemoptise, hidropsia, artrite, afecções hepáticas e escorbuto. Entretanto, estas alegações populares carecem de estudos de validação. Em termos químicos, foram isolados esteroides. O gênero mais estudado desta família, em termos de atividades biológicas, é o Montrichardia, sendo avaliadas suas atividades antiplasmódica, antibacteriana, antifúngica e antinociceptiva. Entretanto, existe uma carência de estudos fitoquímicos deste gênero. Para Philodendron, as principais alegações populares são tratamento da mordida de serpentes, analgésica, purgante, hemostática e vermífuga. Estudos fitoquími-cos levaram ao isolamento de sitosteol e outras substâncias. Estudos biológicos confirmaram atividades em Trypanossoma cruzi e Trichomonas vaginalis, porém os mecanismos envolvidos na toxicidade ainda não estão completamente elucidados. Em síntese, esta família possui diferentes espécies com potencial terapêutico, sendo urgentes estudos que validem os usos medicinais descritos.Palavras chave: Plantas medicinais; Araceae; Montrichardia; Pistia; Philodendron; DOI 10.5935/1808-9569.20130006 Revista Fitos, Rio de Janeiro, Vol. 8(2): 73-160, Jul-Dez 2013 79 IntroduçãoMuitas espécies vegetais brasileiras têm um longo histórico de uso popular, porém, apesar de avanços científicos na área de validação científica, ocorridos no Brasil nas últimas décadas, é grande o número de plantas com alegação de uso popular que carece de estudos que confirmem sua atividade biológica, bem como os princípios ativos relacionados (Luna et al., 2005;Amarante et al., 2011a). Os estudos das plantas medicinais brasileiras ocorreram de forma assimétrica sobre vários aspectos. O primeiro aspecto foi o regional, isto é, plantas de alguns biomas foram mais estudadas em termos químicos e de atividade. Outro aspecto relevante foi à priorização de estudos fitoquímicos e de atividades de espécies arbóreas, sendo negligenciados os arbustos e as plantas aquáticas utilizados na medicina tradicional (Lorenzi, 2002 Grayum, 1990), ocorrendo predominantemente em regiões tropicais (Grayum, 1990;Judd et al., 1999), em especial em florestas tropicais úmidas (Mayo, Borgner e Boyce, 1997). Também ocorre em regiões temperadas (Judd et al., 1999), sendo descritas apenas 10 gêneros nestes locais (Grayum, 1990 (Dahlgren, Clifford e Yeo, 1985). Gonçalves (2002) considera que as Araceae podem ter divergido precocemente das monocotiledôneas, onde a classificação intrafamiliar para as Aracea...
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