A crise social existente no país faz com que milhares de pessoas encontrem na comercialização dos materiais recicláveis um meio de sobrevivência. O mercado de recicláveis vem crescendo rapidamente no Brasil. Este artigo tem como objetivo analisar a estrutura do comércio de materiais recicláveis em Aquidauana-MS. O ciclo de comercialização dessa cidade é composto por catadores associados à Associação dos Separadores de Recicláveis; autônomos, que coletam materiais recicláveis nos domicílios e no centro comercial da cidade; catadores garimpeiros, que coletam materiais no Lixão; por sucateiros locais e de outras cidades de Mato Grosso do Sul. O mercado de recicláveis é dinâmico e encontra-se em plena expansão, principalmente, devido ao número de catadores, ao número de sucateiros e da produção de recicláveis que ainda não é comercializada.
Esse artigo visa analisar os efeitos dos usos atribuídos e a importância da cobertura florestal da Floresta Nacional do Ibura e entorno, em Nossa Senhora do Socorro e Laranjeiras-SE. A pesquisa ocorreu através de levantamento bibliográfico e documental; entrevista semiestruturada com Analista Ambiental da FLONA; pesquisa de campo; e, fotointerpretação usando ortofotocartas/2003 no software ArcGis. A FLONA é uma Unidade de Conservação (UC) de Sustentável criada em 2005 para conservar remanescente florestal de Mata Atlântica. Essa área tem singular relevância para conservação ambiental de Sergipe, pois faz parte de zona de aquífero, o Sapucari, usado para abastecimento de água do povoado Estivas e parcela da grande Aracaju. Embora seja fundamental conservar o potencial fitogeográfico, representado pelos fragmentos de floresta ombrófila densa (12,44%), vegetação de mangue (10,44%) e secundária (5,12%) na FLONA e entorno, é responsável pela manutenção dos demais atributos biofísicos, a exemplo dos recursos hídricos (3,26%), observou-se alto grau de retalhamento da paisagem como consequência dos usos configurados nesse território, a saber: pastagem (44,01%), cultivos (13,81%), adensamentos urbanos (3,38%), atividades industriais e extração de minérios (3,0%) no entorno da UC. Essas pressões implicam na redução e/ou extinção dos fragmentos, cujas áreas futuramente tendem ser usadas para outras atividades. Assim, os remanescentes florestais da FLONA e do entorno precisam ser incluídos em estratégias que priorizem a conectividade florestal, como a inserção dos fragmentos prioritários para conservação em futuros corredores ecológicos de Mata Atlântica em Sergipe. Ademais, além da criação e implementação dos mecanismos de gestão ambiental, é preciso incentivar a criação de outras UCs, como RPPNs, a reativação do canteiro de mudas nativas, a pesquisa científica, a realização de campanhas educativas bem como o pagamento de parcela dos lucros pelas empresas que usam e impactam o espaço interno e externo da FLONA, cujos valores podem ser convertidos para a manutenção do potencial fitogeográfico.
Esse artigo tem como objetivo apresentar dinâmicas de sala de aula que podem ser usadas no ensino da Geografia. O trabalho foi elaborado com base em referencial teórico sobre a temática abordada; relatos de experiências vivenciadas pela autora na Disciplina de Estágio Supervisionado de Ensino em Geografia na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de Aquidauana-MS; observações sistematizadas durante a supervisão de estágios nas escolas públicas estaduais da referida cidade; e, diálogos informais com professores do Ensino Fundamental e Médio vinculados a rede pública e particular de ensino. O uso de dinâmicas em sala de aula, enquanto ferramenta para auxiliar no ensino da Geografia Escolar, contribui de forma significativa para melhorar a relação ensino/aprendizagem. Todavia, o uso de dinâmicas exige que o professor seja criativo na perspectiva de buscar outras e/ou novas possibilidades de contribuir efetivamente para a construção do saber geográfico. As atividades lúdicas realizadas pelos estagiários e/ou professores são consideradas como um instrumento capaz de facilitar a relação ensino/aprendizagem dos conteúdos da Geografia. Assim, defendemos a ideia que a partir do momento em que o estudante consegue se inserir enquanto sujeito participante do processo de ensino/aprendizagem, especialmente através de atividades lúdicas, tende a ter mais interesse pela disciplina e, consequentemente mais facilidade na aquisição do conhecimento.
A apicultura é uma atividade que auxilia na conservação da biodiversidade e gera fonte de renda para os apicultores. Esse trabalho visa analisar a produção de mel em Sergipe a partir das redes geográficas. A pesquisa foi realizada através de levantamento bibliográfico; entrevistas com representantes da Federação dos Apicultores de Sergipe, com Associações de Apicultores e apicultores; e, pesquisa de campo nos apiários e territórios com potencial fitogeográfico. A configuração espacial das redes geográficas em Sergipe é composta pelas redes de produção; técnica-científica, informacional e financeira; e, de comercialização as quais ultrapassam os limites territoriais sergipanos alcançando a Bahia. As evidências apontam a necessidade de estratégias para melhorar o funcionamento das redes, promovendo a articulação entre seus nós de modo que não exclua os pequenos produtores.
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