O texto busca construir uma definição mais ampla de violência escolar em relação as que normalmente se apresentam nos referenciais bibliográficos sobre o tema. Esta ampliação da definição referida se embasa na compreensão do fenômeno como algo intrinsecamente relacionado ao contexto social, cultural e histórico em que ele se dá. Este artigo analisa a maneira de como abordar a questão violência escolar diante das manifestações que ocorrem dentro das instituições escolares e que estão relacionadas tanto a problemas internos como externos do cotidiano escolar. Assim distingue-se violência na escola, violência da escola e violência contra a escola. A análise construída neste texto tem como base dados coletados em duas pesquisas, a primeira, realizada em 2006, intitulada “Características da violência escolar envolvendo adolescentes”; a segunda, realizada nos anos de 2007 e 2008, com o objetivo da realização da dissertação de mestrado, intitulada “Violência escolar: Políticas Públicas e Práticas educativas”.
Identificar o consumo de bebidas alcoólicas e outras drogas por estudantes universitários, em um município na tríplice fronteira: Brasil, Paraguai e Argentina. Estudo de corte transversal, com 760 universitários no Brasil. Foi utilizado um questionário semiestruturado anônimo e autoaplicável. A análise estatística foi realizada por meio da medida de associação Odds Ratio, utilizando-se o programa SAS 9.0. Observou-se que 198 (26,1%) universitários pesquisados experimentaram droga alguma vez na vida, sendo 117 (59,1%) do sexo masculino e 79 (39,9%) do sexo feminino. O tabaco (23,6%) e a maconha (11,9%) foram as drogas mais relatadas, e o sexo masculino obteve as maiores chances de consumo (OR=MvsF=1,63). Quanto ao consumo de álcool, o percentual de uso na vida foi de 89,5%, e o sexo masculino apresentou maior chance de consumo de cerveja (OR=1,83), vinho (OR=1,60), vodca (OR=2,11) e uísque (OR=2,25). Os universitários dos cursos de Ciências Humanas apresentaram menor chance de consumo de drogas, quando comparados aos estudantes dos cursos de Ciências Exatas e Ciências da Saúde. Além disso, os universitários dos cursos de Ciências Exatas apresentaram maior chance de consumo de bebidas destiladas que os universitários dos cursos de Ciências Humanas. Conclui-se que a prevalência de uso na vida de drogas por universitários, em um município de tríplice fronteira, foi inferior quando comparada à média nacional e que a prevalência do consumo de bebidas alcoólicas na vida foi elevada. Indica-se a necessidade de intervenções preventivas pautadas em princípios éticos e na pluralidade cultural direcionada aos universitários da região.
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