O biofertilizante pode atenuar o efeito do estresse salino no crescimento inicial e na fisiologia do feijão-caupi (Vigna unguiculata). O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do biofertilizante bovino no crescimento inicial e trocas gasosas de plantas de feijão-caupi irrigadas com água salina. O experimento foi conduzido em condição de campo na Horta Didática do campus da Liberdade na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Redenção, Ceará. A cultivar “BRS Tumucumaque” foi utilizada no experimento, sendo semeada em vasos plásticos de 8 litros, em delineamento de blocos ao acaso sob esquema fatorial 5x2, com quatro repetições, sendo o primeiro fator composto por cinco concentrações de biofertilizantes (5, 10, 15, 20 e 25% do volume do vaso e o segundo fator composto pela condutividade elétrica da água de irrigação (CEa: 0,5 e 5,0 dS m-1). A área foliar, número de folhas, diâmetro do caule, altura das plantas, condutância estomática, taxa de fotossíntese e transpiração foram avaliadas. O estresse salino reduziu a altura de plantas, transpiração e fotossíntese. A concentração de 15% de biofertilizante bovino foi a mais eficiente para atenuar o uso da água de alta salinidade para o número de folhas, diâmetro do caule, área foliar e a condutância estomática.
Mineral fertilization promotes good results for the components of production and quality of okra fruit; however, it raises the cost of production, making it, sometimes, unviable to the small producers. Thus, this study aimed to evaluate organic and mineral fertilization in different forms, in the components of production, productivity, and quality of okra fruits. The experiment was carried out, under full sunlight, in a completely randomized design (CRD), with six replications. The treatments corresponded to the different forms of fertilization, being: MF = mineral fertilization with NPK (100% of the recommended dose); BF = fertilization with bovine biofertilizer (100% of the NPK contents); VA = fertilization with vegetable ash (100% of NPK contents); MFBF = mineral fertilizer (50%) + bovine biofertilizer (50%); MFVA = mineral fertilizer (50%) + vegetable ash (50%); C = control (without fertilization). The variables analyzed were as follows: number of fruits per plant (NFP), average fruit mass (AFM), fruit length (FL), fruit diameter (FD), fruit skin thickness (FST), and yield (Y). Therefore, the use of bovine biofertilizer in isolation or supplemented with mineral fertilization enhances the production of okra and improves the quality of the fruits, reveling as promising alternatives for growing okra.
Shading Screens and mulching may provide a favorable environment for radish growing in regions of adverse climates. This work aimed to evaluate the radish productivity under the influence of different shading screens associated with the presence and absence of mulch in two different years. The experiment was carried out in two different seasons (2017 dry season and 2018 rainy season), in the vegetable garden of Liberdade campus, at the University of International Integration of Afro-Brazilian Lusophony (Unilab), municipality of Redenção-CE. The experimental design was in randomized blocks in a split-plot arrangement, with four repetitions, in which the plots consisted of growing with and without mulching and in the subplots, five shading screens: 50% Black Shading Screen (50% BSS), 50% Red Shading Screen (50% RSS), 30% White Shading Screen (30% WSS), 70% Black Shading Screen (70% BSS) ), and full sunlight (FS). The red shading screens 50% and white 30%, in addition to cultivation under full sunlight, provide higher performance in terms of the number of leaves, tuberous root diameter, tuberous root matter, and the radish crop productivity, regardless of the evaluated period. The applied mulch does not influence the productivity of the rabante, influencing only the gain of dry mass of the aerial part, soluble solids and length of the tuberous root.
A interação entre ambiência agrícola e substratos alternativos pode atenuar o estresse salino em mudas de abobrinha. Com base nisso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de mudas de abobrinha irrigadas com águas salinas e cultivadas em diferentes tipos de ambientes e substratos. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, utilizando esquema de parcelas subsubdivididas, sendo a parcela os três ambientes de cultivo (AM1= pleno sol; AM2= telado vermelho com 50% de sombreamento; AM3= telado preto com 50% de sombreamento), a subparcela os três substratos (SB1= biocarvão + solo; SB2= casca de arroz carbonizado + solo, SB3= esterco bovino + solo) e a subsubparcela as duas águas de irrigação (AI1= 0,8 e AI2= 2,5 dS m-1), com quatro repetições de vinte e cinco sementes. As variáveis analisadas foram: porcentagem de emergência (PE), índice de velocidade de emergência (IVE), tempo médio de emergência (TME), velocidade média de emergência (VME), diâmetro do caule (DC), altura de plântula (AP), comprimento da raiz (CR), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca da raiz (MSR) e massa seca total (MST). O ambiente AM3 apresentou melhores condições para as variáveis: PE, IVE e VME. Já o ambiente AM2 apresentou melhores condições para a variável TME com a utilização dos substratos SB2 e SB3 independente da salinidade da água de irrigação. O substrato SB3 apresentou melhores condições de crescimento para as variáveis: AP, DC, MSPA e MST. O substrato SB2 proporcionou melhores condições para a variável MSR.
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