Case report A 77 year old man was admitted for asthenia, weight loss, and fever (38-5°C), that had been present for two months before admission. Medical history included arterial hypertension and serous otitis media treated by myringotomy tube three years previously. One month before admission, skin lesions had been noticed on the left arm, forearm, and leg, then subsequently on the lower part of the abdomen and on the thighs. The lesions were successive and regressive within seven to 10 days. They appeared as inflammatory, infiltrated, and irregularly limited plaques a few cm in diameter. One of these was strongly suggestive of livedo reticularis. Initially, inflammatory arthralgias and myalgias were present. The patient then developed asymmetric sensorimotor neuropathy of the legs, involving initially the popliteal nerves, which progressively worsened. At the time of admission he also complained of bilateral testicular pain with local inflammation; this regressed within a few days.Routine haematological and immunological studies showed no abnormalities, except for lactate dehydrogenase, which was raised to 700 to 1000 IU/ml. Electromyography and nerve conduction studies of the legs showed an axonal sensorimotor neuropathy. The CSF was normal. Abdominothoracic CT and medullary MRI were normal. Histological examination of a skin biopsy showed a leucocytoclastic vasculitis; a muscle biopsy, a myelogram, and a bone marrow biopsy were normal.The neurological manifestations in the legs progressively worsened, and four months after the initial symptoms, neurological examination disclosed flaccid paraplegia, severe hypoaesthesia, perineal anaesthesia, urinary retention, and anal incontinence. His knee and ankle reflexes disappeared. He developed massive oedema with subsequent hypotension and profound hyponatraemia. Progressively, a central hypothyroidism occurred; triiodothyronine, thyroxine and TSH concentrations were very low, and FSH and LH concentra-
Componentes do sistema imune inato e adaptativo desempenham uma participação importante na fisiopatologia da hipertensão arterial sistêmica (HAS). A atividade de macrófagos, células dendríticas, linfócitos T e linfócitos B estão associadas a disfunção endotelial e infiltrado inflamatório perivascular nos vasos sanguíneos, nos rins, no encéfalo e coração, alterações estas, intimamente relacionadas com a instalação e desenvolvimento da HAS. A deformação mecânica nas células endoteliais dos vasos sanguíneos, que ocorre durante a elevação da pressão arterial, promove uma cascata de sinalização e eventos que estimulam a liberação e expressão de moléculas de adesão e mediadores inflamatórios que recrutam as células inflamatórias. O óxido nítrico (NO) e as espécies reativas do oxigênio (ERO) são elementos do sistema imune inato, produzidos por macrófagos, que atuam no processo inflamatório desencadeado por alterações mecanoelásticas dos vasos sanguíneos durante a HAS. A resposta imune adaptativa também pode estar presente nestas condições, pois após o aumento da atividade de células da imunidade inata e a presença de ERO, ocorre liberação de mediadores inflamatórios que recrutam as células dendríticas, linfócitos T e linfócitos B. As células inflamatórias e as ERO também sensibilizam o sistema nervoso central (SNC) que resulta em maior atividade do sistema nervoso simpático (SNS) induzindo a vasoconstrição e aumento da volemia. Outros fatores, como a renina, angiotensina II, aldosterona e a liberação de citocinas estão diretamente envolvidas em todos esses processos. Descrever o papel da inflamação na HAS constituiu no objetivo da presente revisão de literatura.
O presente trabalho teve como objetivo relatar um caso de fratura de rádio e ulna por projétil balístico em um lobo-guará (C. brachyurus) ocorrido na região de Ituverava-SP, com correção cirúrgica ortopédica realizada através de placa e parafusos. Foi atendida no Hospital Veterinário da Faculdade Dr. Francisco Maeda uma fêmea de lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), capturada pela Polícia Militar Ambiental de Ituverava-SP. Após exame físico constatou-se que o animal apresentava-se desidratado, desnutrido e com ferimento associado à crepitação óssea no terço médio de rádio e ulna direito. Após exame radiográfico foi confirmada fratura cominutiva, sendo esta presumivelmente causada por projétil balístico. O procedimento consistiu em ostectomia do osso ulna, enxerto autólogo no ponto de fratura do osso rádio e aplicação de placa DCP (dynamic compression plate) de 3,5 mm de diâmetro e 12 furos com respectivos parafusos de 22 e 26 mm na face cranial do osso. Dois dias após a cirurgia o animal veio a óbito, fato associado à debilidade progressiva apresentada pelo mesmo, por não ter se alimentando bem durante o período de internação, e a não habituação ao cativeiro. Concluímos que, para a condução do presente caso, não foram encontrados na literatura orientações condizentes sobre o manejo a ser tomado em casos de lobos-guará de vida livre que foram vítimas de acidentes e que precisam ser mantidos em cativeiro. No entanto, mesmo com todo cuidado prestado ao animal e o procedimento cirúrgico realizado sem complicações, o mesmo evoluiu a óbito devido a complicações nutricionais.
Os rins têm papel de destaque na manutenção da vida, pois desempenham um conjunto de funções que garantem a homeostase do organismo. A doença renal crônica (DRC) é usualmente observada em cães e gatos e independente da etiologia, é caracterizada por lesões estruturais irreversíveis, que podem evoluir progressivamente para falência renal. Na DRC ocorre a incapacidade de executar adequadamente as funções de manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-base, excreção de catabólitos e regulação hormonal. Estima-se que somente após a perda irreversível de mais de 75% da capacidade funcional, inicia-se a manifestação dos sinais de uremia, cuja intensidade varia em cada paciente. O gradual aumento da disfunção renal compromete também a capacidade funcional de outros órgãos, resultando no aparecimento da síndrome urêmica. Os exames complementares como urinálise, hemograma, bioquímicos séricos e urinários permitem elucidar o grau de comprometimento renal e estabelecer a melhor conduta terapêutica a ser realizada. Desse modo, os exames laboratoriais possuem grande relevância, pois auxiliam no diagnóstico e prognóstico, caracterizando o estágio de evolução da enfermidade e orientando as condutas terapêuticas a serem adotadas. Assim, descrever as manifestações sistêmicas promovidas pela doença renal crônica em pequenos animais e correlacionar com os achados laboratoriais é o objetivo da presente revisão literária.
Quando se analisa o mecanismo fisiopatológico básico dos transtornos renais, observa-se a existência de fatores que predispõem ao desequilíbrio oxidativo. A instalação do estresse oxidativo decorre da existência de um desequilíbrio entre compostos oxidantes e antioxidantes, favorecendo a geração e acúmulo de espécies reativas do oxigênio (ERO). Tal evento conduz à oxidação de biomoléculas com consequente perda de funções biológicas e/ou desequilíbrio homeostático, cuja manifestação é o dano oxidativo potencial contra células e tecidos. A hipertensão arterial sistêmica (HAS), inflamação e disfunção endotelial que estão relacionadas no desenvolvimento de doenças cardiovasculares e proteinúria são implicadas como consequências do estresse oxidativo na progressão da doença renal crônica (DRC). Animais com DRC têm, frequentemente, condições concorrentes que aumentam a geração das ERO, tais como idade avançada, ativação do sistema renina-angiotensina (SRA) e desordens sistêmicas diversas. A existência de anemia nestes pacientes exacerba o problema em razão da redução da ação antioxidante renal normalmente exercida pelos eritrócitos. Descrever a participação das ERO na fisiopatologia da DRC trata-se do objetivo da presente revisão de literatura.
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