Trata-se de um estudo de revisão integrativa sobre a temática lazer, juventude e violência, a fim de refletir sobre os seus resultados, ampliar possibilidades investigativas, apontar recorrências e lacunas, e indicar perspectivas de investigações. A fonte de coleta de dados foi o portal de periódicos da Capes, a base de dados SciELO e o Google Acadêmico. Há pelo menos duas discussões sobre a violência nas pesquisas analisadas, uma relacionada como barreira ao lazer, e a outra, que coloca o lazer como necessário para a recuperação de jovens que cometeram atos infracionais ou criminosos. Além disso, há estudos que apresentam os jovens como protagonista de suas vidas quando organizados em torno de práticas culturais e de lazer. Consideramos necessário investir em mais discussões que problematizem o lazer como atividade fundamental ao desenvolvimento humano, sem deixar de debater as contradições que ele pode apresentar aos jovens.
Este artigo analisou a Educação Ambiental em comunidade remanescente de quilombola, no estado do Pará, através das experiências de professoras em uma escola. A abordagem do estudo foi qualitativa com aplicação de entrevista para a coleta de dados. Através da interpretação das narrativas, pode-se identificar que as professoras partilham de concepções similares sobre o meio ambiente e educação ambiental, preocupam-se com sua inserção na escola, mesmo que em atividades pontuais do calendário, como a semana do meio ambiente, utilizam aulas-passeio com o intuito de valorizar determinadas práticas e saberes culturais da comunidade, indicando perspectivas ao fortalecimento e valorização da identidade quilombola local.
Este artigo tem como objetivo analisar a temática “lazer e juventude” veiculada nos artigos publicados pela revista Licere. Foi realizado estudo exploratório, de natureza qualitativa, sobre as edições on-line do período de 1998 a 2020. Enquanto resultados, os estudos revelam: diferentes papeis assumidos pela juventude no desenvolvimento do lazer; um consumidor privilegiado e padronizado por uma concepção idealizada de juventude; limitações no acesso as experiências de lazer; tensões entre controle, moralidade e autonomia. Enquanto perspectivas, sugerimos ampliação de pesquisas sobre a organização juvenil; políticas públicas de esporte e lazer e seus aspectos intersectoriais; impactos das diferentes mídias sobre as juventudes; considerar questões econômicas, de gênero, raça, sexualidade e classe, dentre outros temas
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