O presente estudo trata-se de uma revisão sistemática cujo o objetivo foi analisar os estudos sobre o uso da intervenção de Mobilização Precoce (MP) em pacientes no leito de terapia intensiva, identificar seus benefícios e reconhecer os principais protocolos utilizados na atualidade para a recuperação do paciente. Foi realizada uma análise sistemática observacional qualitativa e transversal de estudos que tratavam sobre a mobilização precoce em leitos de UTI. Os resultados do estudo demonstraram que a Mobilização Precoce é um tratamento eficaz no que tange aos primeiros cuidados do fisioterapeuta para com o paciente na UTI. Estudos como o de Zhu et al. (2018) são de relevante importância para a área da fisioterapia, onde a intervenção da MP em pacientes na UTI podem ser eficazes e reduzir o seu tempo de permanência no leito.

“Covid Longo” é o termo utilizado para descrever uma doença encontrada em pessoas que se recuperaram da Covid 19, mas ainda relatam efeitos duradouros da infecção ou os sintomas usuais por muito mais tempo do que o esperado. O tratamento dessa afecção visa melhorar a capacidade funcional, aumentar a qualidade de vida, facilitar a reintegração social após a hospitalização, diminuir a fadiga, dispneia, ageusia e melhorar a capacidade de realizar atividades diárias. Sendo a avaliação de suma importância para a conduta do tratamento, o objetivo do presente estudo foi identificar, caracterizar e classificar os instrumentos de avaliação da capacidade funcional dos pacientes acometidos com o Covid Longo. Desse modo, foram realizadas buscas nas bases de dados PEDro, COCHRANE e PubMed, através dos descritores: “Long Covid”, “Post Covid syndrome”, “functional capacity”, “sequels Functional capacity tests” associados através dos operadores booleanos “AND” e “OR”. Obteve-se 101 artigos através das buscas nas bases, logo após aplicados os critérios de inclusão e exclusão foram incluídos 6 estudos para análise. Através da análise dos trabalhos, foram identificados 20 instrumentos de avaliação divididos entre escalas, questionários e testes funcionais que transitam nas especialidades de avaliação cardiorrespiratória, neurológica e musculoesquelética, direcionadas para o manejo do paciente pós-Covid 19. Conclui-se, portanto, que existe uma variedade de instrumentos de avaliação para o manejo do paciente pós-Covid 19, havendo uma prevalência na avaliação cardiopulmonar. Além da parte respiratória, no domínio de avaliação musculoesquelética, o instrumento mais utilizado foi o teste de preensão manual por dinamometria.