Objetivo: Evidenciar, por meio de revisão de literatura, a importância do envolvimento paterno no decorrer do ciclo gravídico-puerperal, no favorecimento do trinômio mãe-pai-filho. Método: Trata-se de revisão integrativa da literatura, realizada em outubro de 2020, nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde, Portal de Periódicos Capes e o Scielo, com recorte temporal de 20 anos em que 24 artigos foram analisados. Resultados: Observou-se predomínio de estudos com abordagem qualitativa (n=24) 100%, em periódicos nacionais (n=23) 95,83%, seu nível de evidência muito baixo, segundo método Grade (n=24) 100%, se concentraram em periódicos da área de enfermagem (n=16) 66,66% e na base de dados BVS (n=21) 87,50%. Conclusão: A inclusão durante as consultas de pré-natal, além de promover da saúde, previne e facilita diagnósticos de enfermidades e fortalecimento de vínculos que, por sua vez, possibilitam um melhor desenvolvimento fetal e um acompanhamento de saúde do casal durante todo o ciclo gravídico-puerperal, a partir da inserção precoce dos pais no trinômio mãe-pai-filho. Descritores: Relações Pai-Filho; Pré-natal; Parto humanizado.
<p>Objetivo: identificar a prevalência de delirium em idosos internados em Unidade de Terapia Intensiva que estejam em pós-operatório de cirurgia cardiovascular e verificar associação entre o delirium e as variáveis sociodemográficas e clínicas. Método: estudo transversal, analítico, realizado em um centro cardiológico do Distrito Federal, Brasília, Brasil. Foram analisados idosos internados entre junho e outubro de 2018. A triagem para delirium foi realizada utilizando o Confusion Assessment Method for Intensive Care Unit. Resultados: o sexo masculino teve incidência de 65% e a hipertensão arterial sistêmica (75%) foi a doença crônica mais relatada; 30% apresentaram Infarto Agudo do Miocárdio e maior tempo em circulação extracorpórea, além de terem permanecido mais tempo internados; e 30% dos delirantes evoluíram a óbito. Conclusão: a prevalência encontrada foi de 40% e estava associada ao mais idoso, ao sexo masculino, ao nível significativo de escolaridade, ao uso de tabaco, à apresentação de comorbidades prévias; estes, permaneceram mais tempo internados e morreram mais quando comparados ao outro grupo.</p><p>Descritores: Delírio. Idoso. Unidade de Terapia Intensiva. Procedimentos Cirúrgicos Cardiovasculares. Enfermagem Cardiovascular.</p>
Objetivo: Demonstrar as evidências científicas disponíveis na literatura atual acerca da atuação da equipe de enfermagem no estabelecimento de relações de apego entre mãe e filho. Método: Revisão integrativa da literatura realizada em abril de 2020 nas bases: Biblioteca Virtual em Saúde, United State National Library of Medicine e Scientific Electronic Library Online. Utilizou-se como descritores: “Relações mãe-filho/mother-child relationships”, “enfermagem/nursing” e o descritor não controlado “apego/attachment” combinados pelo operador booleano “AND”. Resultados: As dificuldades no estabelecimento de apego entre mãe e filho foram destacadas quando as crianças estão hospitalizadas, quando são deixadas em instituição de ensino ou pessoas externas e quando as mães tiveram hábitos inapropriados durante o período gravídico-puerperal que possa ter afetado o crescimento e desenvolvimento do bebê. A enfermagem facilita o estabelecimento do vínculo mãe e filho, atenua fatores estressores de forma humanística baseada na integralidade. Conclusão: O estabelecimento satisfatório do comportamento de apego é essencial para a saúde mental do ser humano. Envolver-se no cuidado na hospitalização e educação de uma criança requer conhecimento dos seus condicionantes biológicos, psicológicos, sociais, ambientais, para que se compreenda a complexidade da situação de afastamento do meio familiar. Descritores: Relações mãe-filho; Relações Materno-Fetais; Enfermagem Familiar; Vínculo Afetivo; Vínculos Emocionais.
Objetivo: identificar dificuldades de enfermeiros para o reconhecimento e manejo da sepse e choque séptico. Método: estudo qualitativo, descritivo, com 47 enfermeiros de hospital universitário do centro-oeste do Brasil. Dados coletados entre julho e agosto de 2017 por entrevista sobre definição, classificação, manifestações clínicas e tratamento da sepse, interpretadas a partir da Análise de Conteúdo de Bardin. Resultados: enfermeiros referiram dificuldades em identificar precocemente e não se sentem preparados para cuidar do paciente séptico. Foram apontadas dificuldades relacionadas à própria sepse, como a inespecificidade dos sinais, aspectos intrínsecos ao profissional, como formação e da instituição, como a falta de educação permanente. Conclusão: verifica-se, pela fala dos entrevistados, que falta atualização desde a formação profissional à educação permanente, assim como a necessidade de implementar protocolos institucionais para o adequado enfrentamento da sepse.
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