this paper deals with mechanisms of grammatical change in Ache, focusing on inflection. Ache contains restricted functional morphology when compared to most tupí-Guaraní languages. Although erosion of inflection is attested in linear historical developments within this genetic context; the degree of inflectional erosion observed in Ache is exceptional. Ache lacks all tG prefixes, consequently, processes linked to person-number agreement, such as person hierarchy effects, are unattested. Ache enclitics for tense-aspect-mood marking (tAM) appear to be more similar to other tG languages. However, given closer examination, also for tAM considerable restructuring is revealed. Besides describing erosion and retention patterns of inflection, it is exemplified how Ache copes with the overall functional restructuring by generating innovative syntactic patterns and novel lexical items. inspired by subclasses of inflection given in roberts and Bresnan (2008), it becomes evident that inherent inflection (i.e. tAM) is far more stable in Ache than so-called contextual inflection (i.e. person, case); a characteristic result of contact induced grammar change. thus, this study of inflectional restructuring contributes strong evidence for the long-standing hypothesis that Ache is a tG contact language (dietrich, 1990; rodrigues, 2000; rößler, 2008).Keywords: Morphosyntax. inflection. Grammatical Change. Language Contact. Ache. tupí-Guaraní.Resumo: Este artigo lida com mudanças gramaticais em achê, focando na morfologia de flexão. Achê contém paradigmas funcionais restritos quando comparado com outras línguas tupi-guarani. Embora a erosão de flexão seja atestada como desenvolvimento histórico linear neste contexto genético; o grau de erosão de flexão observada em achê é excepcional. Achê carece de todos os prefixos de línguas tG, consequentemente, os processos ligados ao concordância, como efeitos de hierarquia de pessoa, não são encontrados. Enclíticos do achê, principalmente a marcação de tempo-aspecto-modo (tAM) parecem ser mais semelhante a outras línguas tG. no entanto, a partir de estudos mais detalhados, encontra-se também reestruturações consideráveis nos sistema de tAM. Além de descrever padrões de erosão e de retenção de flexão, mostra-se como o achê lida com re-estruturações funcionais, gerando padrões sintáticos e itens lexicais novos. inspirado pelas subclasses de flexão dada em roberts e Bresnan (2008), torna-se evidente que flexão inerente (ou seja, tAM) é mais estável em achê do que flexão contextual (pessoa, caso); o que constata um resultado característico de mudança gramatical induzida por contato. Assim, este estudo sobre reestruturação flexional contribui novas evidência a favor da hipótese que Ache é uma lingua tG de contato (dietrich, 1990; rodrigues, 2000; rößler, 2008
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