RESUMOA direção de semeadura influencia a rugosidade da superfície do solo, e, associada à chuva e outras variáveis, como a cobertura do solo pela copa das plantas, provoca a erosão hídrica do solo. Utilizando um simulador de chuvas de braços rotativos, foram feitos, em campo, cinco testes de chuva simulada sobre as culturas de aveia (Avena strigosa) e ervilhaca (Vicia sativa), com intensidade constante de 64 mm h -1 , entre agosto e novembro de 2006, para avaliar as perdas de água e solo nos seguintes tratamentos, em duas repetições: semeadura mecanizada de aveia em linhas no sentido paralelo ao declive (AP); semeadura mecanizada de aveia em linhas em contorno no declive (AC); semeadura mecanizada de ervilhaca em linhas no sentido paralelo ao declive (EP); e semeadura mecanizada de ervilhaca em linhas em contorno no declive (EC). O experimento foi conduzido em um Cambissolo Húmico alumínico léptico, com declividade média 0,119 m m -1 . A cobertura do solo pela copa das plantas foi maior na aveia do que na ervilhaca até o teste 2 de chuva simulada e maior na ervilhaca nos testes 3 e 4, não tendo variado com a direção de semeadura das culturas e tendo aumentado do início ao final do período de cultivo. O tempo de início da enxurrada foi maior na semeadura em contorno do que na semeadura em direção à pendente, nas duas culturas; o contorno apresentou menor taxa máxima de enxurrada e maior tempo para enxurrada máxima do que a pendente. A concentração de sedimentos na enxurrada diminuiu ao longo dos testes de chuva, tendo sido menor na aveia do que na ervilhaca, tendo sido 52 % menor na semeadura em contorno do que na direção da pendente. As perdas de solo diminuíram ao longo dos testes de chuva. Tais perdas na semeadura em contorno foram 12 % menores na aveia e 56 % menores na ervilhaca do que na pendente. As perdas de água apresentaram o mesmo comportamento das perdas
O preparo mecânico do solo influencia o seu manejo e danifica a estrutura, diminui a porosidade e a infiltração de água e aumenta o escoamento superficial. Utilizando-se simulador de chuvas, estudaram-se os tratamentos, preparo convencional (PC); semeadura direta em resíduo queimado (SQ); semeadura direta em resíduo dessecado (SD); e semeadura direta tradicional em resíduo dessecado (ST), cultivados, além de um preparo convencional sem cultivo do solo (SC - testemunha) e de um campo nativo (CN), em um Nitossolo Háplico no Planalto Sul Catarinense, entre março de 2001 e fevereiro de 2004, com o objetivo de quantificar o escoamento superficial. Ao milho e feijão se aplicaram três testes de chuva em cada um e à soja cinco testes. Quantificaram-se os tempos de início (TI) e pico (TP) de enxurrada, a taxa constante (TE) e o volume de enxurrada (VE) e o coeficiente C da Equação Racional. Os TI, TP e TE, coeficiente C e VE, foram influenciados pelo preparo e cultivo do solo. O TI e o TP foram menores nos tratamentos PC e SC, enquanto a TE, o coeficiente C e o VE, também foram menores, mas nos tratamentos SD e ST. A TE variou de 18 mm h-1 na ST a 44 mm h-1 no SC, enquanto o coeficiente C variou de 0,29 na ST a 0,71 no SC. A variação do VE foi de 106 m³ ha-1 na ST a 434 m³ ha-1 no SC, na média dos cultivos.
RESUMOA rugosidade superficial do solo é influenciada, entre outros fatores, pelo efeito residual de manejo do solo, pelo tipo de preparo e pela erosividade da chuva e, juntamente com a cobertura do solo por resíduos vegetais, influencia a erosão hídrica. O objetivo deste trabalho foi determinar, entre junho de 2005 e março de 2006, em um Nitossolo Háplico alumínico típico, o efeito de uma operação de escarificador e da erosividade de chuvas sobre a rugosidade superficial, nos seguintes sistemas de manejo do solo: preparo convencional sem cultivo do solo (SCE), preparo convencional com cultivo do solo (PCE), semeadura direta em solo nunca preparado e com resíduos queimados (SQE) e semeadura direta tradicional (STE). Nos tratamentos PCE, SQE e STE, cultivaram-se aveia-preta, soja, ervilhaca comum, milho, aveia-preta, feijão preto, nabo forrageiro, soja, ervilhaca comum, milho e aveia-preta. Aplicaram-se cinco testes de chuva simulada, com 64 mm h -1 e duração de 20, 30, 40, 50 e 60 min cada um. Entre o segundo e o terceiro teste de chuva simulada ocorreram 57 mm de chuva natural; entre o terceiro e o quarto, 21 mm; e entre o quarto e o quinto, 30 mm. Determinou-se a rugosidade superficial imediatamente antes e logo após o preparo do solo com escarificador e imediatamente após cada teste de chuva simulada. A rugosidade original e linear da superfície do solo não foi influenciada pelo manejo, enquanto a rugosidade ao acaso teve essa influência, ao final de um pousio de seis meses. Diferentes sistemas de manejo do solo mantidos em pousio por seis meses resultaram em diferente
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