ObjectiveThe objective of this study is to analyze the surgical results of humeral shaft fracture treatment and describe its epidemiology.MethodsRetrospective study that identified all patients treated with surgical fixation of humeral shaft fractures between December of 2014 and June of 2016 in a trauma reference center. All medical records were reviewed in search of epidemiological data referent to the trauma and post-operative results, including radiographic healing of the fracture and related complications.ResultsFifty-one patients were included, mostly male (78.4%), with an average age of 35.02 years. The most common trauma mechanism was a traffic accident (56.9%) followed by same-level falls (17.6%). No statistically significant difference was found between healing time comparing surgical fixation techniques, including open reduction and internal fixation, minimally invasive technique, intramedullary nailing, and external fixation.ConclusionAlthough each technique has inherent advantages and disadvantages, all fixation methods proved to be adequate options for the surgical treatment of humeral shaft fractures with high rates of healing and low rates of post-operative complications.
ResumoO uso dos fios metálicos, denominados fios de Kirschner, é um método de fixação simples e eficaz para a correção de fraturas e luxações do ombro na cirurgia ortopédica. Uma das possíveis complicações é a migração do fio durante o acompanhamento pós-operatório. Os autores apresentam um caso de um paciente masculino de 48 anos, administrador, que sofreu uma queda de mesmo nível com trauma em ombro direito durante uma partida de futebol. Atendido em um hospital de referência de ortopedia e traumatologia, foi diagnosticada luxação acromioclavicular grau V. Quatro dias após o trauma, fez-se o tratamento cirúrgico da luxação acromioclavicular com amarrilhos com fios de âncora, transferência do ligamento coracoacromial e fixação com fio de Kirchner do acrômio à clavícula. No retorno, 12 dias após o procedimento cirúrgico, identificou-se a migração do fio de Kirschner do bordo do acrômio. Apesar de orientado a se submeter a cirurgia para remoção do fio, o paciente se recusou. Nove meses após o tratamento cirúrgico, o paciente apresentou dores no ombro esquerdo (lado contralateral), dificuldade para mobilizar o ombro, equimose e saliência. Foram feitas radiografias bilaterais e foi constatado que o fio de Kirschner, originalmente no ombro direito, estava no ombro contralateral. Fez-se então cirurgia para remoção do implante, com sucesso.
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