O modelo educacional estabelecido no Brasil, em linhas gerais, incentivou a escolarização e padronização do ensino em detrimento da formação individual e autodidata. A forma como o modelo educacional brasileiro se estruturou ao longo do tempo, inviabilizou que famílias brasileiras pudessem optar pelo ensino domiciliar, tal empecilho legal tem gerado cada vez mais, um maior desconforto por parte de famílias que impedidas de ensinar a sua maneira, tendem a recorrer à justiça como alternativa de viabilização desse desejo. Com o passar do tempo, o aumento de ocorrências e relevância da pauta, estudos, pesquisas e até projetos de lei têm surgido com o propósito de debater e propor soluções para essa demanda que é uma realidade viável em diversos outros países. O presente trabalho tem por objetivo contribuir para o debate e reflexão sobre a Educação Domiciliar no Brasil, com base em uma metodologia bibliográfica, pautada em diferentes estudos e pesquisas, o presente texto, tem por escopo problematizar a forma como essa pauta tem sido discutida e proposta no cenário nacional, evidenciando visões antagônicas nesse processo e aprofundando a medida em que traz considerações a aspectos como o anticientificismo, a polarização política e algumas problemáticas pedagógicas derivadas desse debate. Conclui-se que assim como outras discussões, a possibilidade de um ensino domiciliar legalmente amparado no Brasil tem tomado um tom ideológico e polarizado, são percebidas sob perspectiva pedagógica a socialização e a negligência intelectual como dois dos aspectos mais preocupantes, além disso, são propostas reflexões e apontamentos acerca de exemplos como o modelo português de ensino domiciliar e o pensamento de um homeschooling brasileiro voltado meramente as elites.
O presente artigo tem por objetivo problematizar o termo afroconveniência, e discutir a forma como essa, mesmo que tomada a partir de uma ação individual, tem impactado diretamente a efetivação correta de políticas afirmativas como é o caso da Lei nº 12.711/2012. Propomos debater não somente como a Afroconveniência tem se mostrado presente em concursos e processos seletivos, mas também a maneira como as instituições vítimas desse tipo de fraude têm papel fundamental no tratamento das denúncias. Ao final defende-se entre outros aspectos o combate a carência que ainda temos de um sistema de fato homogêneo e democrático, que possibilite uma verificação não somente pautada nos aspectos físicos, mas que seja conduzida por uma banca de fato especializada e conhecedora dos distintos contextos e realidades do Brasil, que legitime a legislação e que cobre tanto sua aplicabilidade, como também averigue seus desvios. Esperamos que o presente artigo possa contribuir com novas pesquisas e discussões sobre o tema, o qual ajuda a estimular o estudo e diálogo sobre a equidade de direitos do povo brasileiro.
O presente artigo tem por objetivo problematizar o termo afroconveniência, e discutir a forma como essa, mesmo que tomada a partir de uma ação individual, tem impactado diretamente a efetivação correta de políticas afirmativas como é o caso da Lei nº 12.711/2012. Propomos debater não somente como a Afroconveniência tem se mostrado presente em concursos e processos seletivos, mas também a maneira como as instituições vítimas desse tipo de fraude têm papel fundamental no tratamento das denúncias. Ao final defende-se entre outros aspectos o combate a carência que ainda temos de um sistema de fato homogêneo e democrático, que possibilite uma verificação não somente pautada nos aspectos físicos, mas que seja conduzida por uma banca de fato especializada e conhecedora dos distintos contextos e realidades do Brasil, que legitime a legislação e que cobre tanto sua aplicabilidade, como também averigue seus desvios. Esperamos que o presente artigo possa contribuir com novas pesquisas e discussões sobre o tema, o qual ajuda a estimular o estudo e diálogo sobre a equidade de direitos do povo brasileiro.
<p class="Default">Este artigo tem por objetivo apresentar os reflexos da pandemia de Covid-19 na educação a partir de uma análise microssocial embasada nas perspectivas familiares de pais e/ou responsáveis de crianças matriculadas em uma escola pública de ensino fundamental da rede estadual, localizada na cidade de Salinas-MG. A metodologia parte de uma proposta quali-quantitativa desenvolvida através de um <em>survey</em>. Os resultados evidenciam alto nível de sobrecarga à figura materna, índices consideráveis de insegurança referentes ao sentimento atribuído de aptidão para auxílio e acompanhamento das crianças e insatisfação pelo desenvolvimento infantil apresentado durante a pandemia, além de demonstrativos positivos de satisfação familiar quanto ao trabalho e preparo docente e desempenho da escola na condução das aulas remotas e auxílio à comunidade escolar. Também são percebidas tendências temerárias como a frequência a espaços públicos e a casas de familiares, vizinhos ou amigos como única alternativa de acesso à internet e o alto nível de reprovação à postura do governo ante ao combate da Covid-19 e à viabilização das aulas remotas.</p>
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