Introdução: A Diabetes Mellitus Gestacional é uma patologia que acomete mulheres grávidas geralmente entre o segundo e terceiro trimestre da gravidez. Caracteriza-se pela hiperglicemia devido à resistência do hormônio insulina. O estudo tem como objetivo trazer maiores esclarecimentos e enfatizar a importância da realização dos exames para diagnóstico da Diabetes Mellitus Gestacional. Material e Métodos: Revisão bibliográfica integrativa através da análise de livros, artigos científicos disponibilizados nas bases de dados Scielo, Pubmed, Google Acadêmico e sites governamentais. Resultados: Na gestação acontecem modificações hormonais fisiológicas no metabolismo materno, visando uma maior produção glicídica em busca de atender as necessidades associadas ao rápido crescimento fetal. Os hormônios diabetogênicos e o hormônio lactogênico tem grande influência nesse processo. As complicações da Diabetes Mellitus Gestacional podem acometer tanto a mãe quanto ao feto. O diagnóstico da diabetes gestacional é fundamentalmente baseado nas alterações da glicose plasmática de jejum e/ou após a ingestão de 75 gramas de glicose. As avaliações diagnósticas baseiam-se na glicose em jejum de 8 horas e nos pontos de jejum de 2 horas após a sobrecarga de 75 gramas de glicose, que é o dextrosol, esse teste é conhecido como Teste oral de tolerância à glicose (TOTG). Conclusão: O TOTG é um exame laboratorial importante para o diagnóstico da diabetes gestacional no primeiro trimestre da gravidez, evitando complicações para a mãe (retinopatia diabética, nefropatia diabética e a hipertensão arterial) e o para feto (macrossomia, malformação fetal, síndrome da angustia respiratória e a hiperbilirrubinemia neonatal).
Introdução: O diabetes mellitus tipo 1 é multifatorial, de prevalência crescente e caracteriza-se por destruição das células beta pancreáticas produtoras de insulina. Essa doença é causada por reação autoimune que é mediada tanto por diversos componentes imunológicos quanto por fatores genéticos e ambientais. Os fatores predisponentes incluem uma interação entre a dieta, a genética, as infecções virais e a microbiota intestinal que leva ao desenvolvimento de autoimunidade e destruição das células beta nas ilhotas de Langerhans. A doença Diabetes mellitus afeta uma grande parcela da população mundial e o Brasil é o terceiro país com o maior número de crianças e adolescentes, abaixo de 20 anos, com DM1 (Diabetes Mellitus tipo 1) no mundo. Objetivo: Demonstrar a importância da atenção farmacêutica aos pacientes infanto-juvenis, portadores de diabetes mellitus a fim de melhorar a qualidade de vida dos mesmos, minimizando os erros na administração dos medicamentos, possíveis desconfortos devido à medicação, orientando o paciente e seus responsáveis sobre a importância do tratamento correto. Material e métodos: Foi realizada uma revisão bibliográfica utilizando-se artigos encontrados nas bases de dados do Scielo, PubMed e Google Acadêmico utilizando-se os seguintes descritores de saúde: diabetes mellitus; diabetes mellitus tipo1; crianças portadoras de diabetes e seus familiares; Atenção farmacêutica para o diabetes infantil; aplicação de insulina em crianças e farmacêutico; adolescentes com diabetes. Resultados: Estudos demonstraram que foi observado um aumento considerável de crianças e adolescentes apresentando diabetes mellitus tipo 1, nos últimos anos, onde a progressão da doença não é aguda, como se imaginava, e sim, um processo de auto agressão, com progressão lenta que se desenvolve durante anos numa fase pré-clinica. Por conta disso, é necessária a interação entre a família e a equipe multidisciplinar onde o farmacêutico é o profissional capaz de realizar a orientação farmacêutica. Conclusão: Observa-se que a efetividade dos tratamentos medicamentosos tem na figura do farmacêutico um elo entre o suporte científico e as tomadas de decisões quanto ao uso racional de medicamentos, bem como garantir a segurança, a melhora e a qualidade de vida dos portadores infanto-juvenis.
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