Este relato de experiência tem como objetivo apresentar como foi constituído e como estrutura-se atualmente o componente curricular Iniciação Científica (IC) no Projeto PIXEL, que abrange a segunda metade dos anos finais do Ensino Fundamental no Colégio de Aplicação (CAp) da UFRGS. O trabalho na IC organiza-se a partir de um planejamento semanal da equipe de professores, o que possibilitou uma série de reflexões e práticas neste componente curricular. O trabalho com a IC oportuniza o desenvolvimento de competências gerais em ambos os anos (8° e 9°) de seu desenvolvimento. São elas: a argumentação, a autonomia, a autoria, a cooperação e a colaboração e a resolução de problemas. Essas competências são essenciais à IC e servem de referência para criar os critérios de avaliação, não somente desse componente curricular, mas de todos os demais componentes do Projeto de Ensino PIXEL. A IC ocorre em quatro períodos semanais e seus projetos são desenvolvidos ao longo de um semestre. Eles culminam em produções escritas estruturadas – em formatos de reportagem científica para os 8ºs anos, e com formatos diversos, que incluem desde relatórios até manuais para os 9ºs. Ambos os anos se envolvem em Mostras de Trabalhos, nas quais os estudantes apresentam seus processos de pesquisa utilizando-se dos mais diversos recursos, fazendo a devolutiva da investigação para a comunidade. O trabalho da IC na escola não se trata, portanto, de uma aula que propõe situações-problema hipotéticas na expectativa de que os estudantes encontrem a resposta “correta”, mas sim, de criar propostas em que a complexidade e a diversidade do mundo se evidenciem, sejam parte do problema e de suas possíveis soluções. Os resultados que temos observado a partir do que é desenvolvido na IC do PIXEL, mostram o desenvolvimento de aprendizagens que permitem ao estudante a busca de informações e verificação de fontes, que façam comparações, que defendam seu ponto de vista e que elaborem estratégias e conclusões. A IC do PIXEL é uma proposta de ensino e de aprendizagem que ressignifica o papel do professor, aproximando-o dos estudantes, pois coloca-o na posição de orientador – aquele que tem experiência de pesquisa – e também de pesquisador – aquele que aprende sobre os temas ao longo do trabalho com cada estudante.
Ao longo da prática como docente, dificuldades de aprendizagem dos conhecimentos científicos apresentadas pelos estudantes acabam se manifestando através das atividades realizadas. Refletindo sobre os fatores que ocasionam tais dificuldades, também se pensa acerca de quais estratégias poderiam ser adotadas na melhora dos processos de ensino e aprendizagem, como ferramentas ou teorias pelo professor. O objetivo do artigo foi avaliar a proposta utilizando questionários de pré e pós teste. A maioria dos estudantes obteve um número de acertos maior no questionário final com variação da percentagem entre 19%, e 39%. Inferimos que houve melhora no processo de ensino e aprendizagem e que o questionário pode ser mais um instrumento que permita ao professor realizar uma avaliação de suas atividades docentes.
Este trabalho apresenta experiências desenvolvidas no Programa Laboratórios Interdisciplinares de Formação de Educadores (LIFE) do Colégio de Aplicação/UFRGS. As atividades foram estruturadas em forma de oficinas desenvolvidas para os alunos das licenciaturas em período de estágio docente, para bolsistas participantes do PIBID e para professores da rede pública de ensino. Desde 2013, cerca de 95 professores (formados e em formação) passaram por formações interdisciplinares na área das Ciências da Natureza. Os resultados indicam que houve contribuições para a formação inicial e continuada dos participantes, relatadas pelos próprios, como as dinâmicas realizadas nas oficinas, o incremento de novos conhecimentos, a reflexão em relação à educação e às atividades práticas, o compartilhamento de experiências e a compreensão a respeito da interdisciplinaridade.
Um dos desafios da criobiologia continua sendo o desenvolvimento de um método que proporcione a manutenção da viabilidade após a criopreservação de oócitos imaturos na espécie bovina. A vitrificação tem sido a metodologia que proporciona resultados de sobrevivência após a criopreservação mais promissores para complexos cumulus-oócito (CCOs) imaturos bovinos. Entretanto, a ação dos crioprotetores sobre as células do cumulus oophorus, no que diz respeito à regulação da expressão de genes importantes nesta fase, ainda é pouco compreendida. O objetivo do trabalho foi avaliar a expressão gênica das proteínas ácido hialurônico sintase 2 (HAS2), link protein (HAPLN1), conexina 43 (GJA1) e proteína de choque térmico HSP70-1 (HSP70-1) em células do cumulus oophorus de oócitos imaturos bovinos submetidos a exposição e/ou vitrificação na solução crioprotetora (SV) composta por 20% de etileno glicol (EG) + 20% dimetil sulfóxido (DMSO) + 0,5M de sacarose. Os CCOs foram selecionados e distribuídos em 4 grupos experimentais: G1, CCOs não submetidos a maturação in vitro (MIV); G2, CCOs submetidos à MIV; G3, CCOs maturados após a exposição à SV; e G4, CCOs maturados após a vitrificação com a SV. A MIV foi realizada em TCM 199, suplementado com soro de égua em estro, à 39 o C, 5% de CO 2 e máxima umidade relativa, por 22 a 24 horas. A extração do RNA das amostras de células do cumulus foi realizada pelo método do fenol-clorofórmio seguido por uma etapa de captação específica do mRNA. Após a utilização da técnica de RT-PCR para a obtenção do cDNA e amplificação dos quatro fragmentos específicos, a análise dos resultados não mostrou diferença significativa entre os grupos para a abundância relativa dos transcritos de link protein (p=0,486), HAS2 (p=0,394), conexina 43 (p=0,116) e HSP70-1 (p=0,248).
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