RESUMO O acidente vascular encefálico pode deixar sequelas neurológicas, motoras e sensitivas. Para avaliar e acompanhar o prognóstico do paciente, são usados diversos instrumentos funcionais de medida, como a escala de Fugl-Meyer, que apesar de amplamente utilizada para estimar a recuperação sensório-motora, é uma avaliação longa e que exige treinamento. Diante disso, o objetivo deste estudo é analisar se a força de preensão manual, o timed up and go e a medida de independência funcional podem predizer os resultados da escala Fugl-Meyer, com o intuito de otimizar o tempo de avaliação da recuperação sensório-motora, tanto para o acompanhamento da resposta ao tratamento quanto para pesquisas científicas. Para tanto, avaliou-se a força de preensão manual de 35 hemiparéticos crônicos, e em seguida foram aplicadas à escala Fugl-Meyer, que avalia a recuperação motora, a medida de independência funcional nas atividades motoras e o timed up and go, indicativo de mobilidade funcional. Para análise estatística utilizou-se a regressão linear múltipla (r2). A força de preensão manual mostrou-se preditora da recuperação motora (r2=0,46; p=0,001), enquanto a mobilidade (r2=0,255; p=0,007) e a independência funcional (r2=0,054; p=0,2) não foram capazes de predizer os resultados da escala Fugl-Meyer. Após análise, pôde-se inferir que a força de preensão manual é preditora moderada da recuperação motora pós-acidente vascular encefálico, enquanto mobilidade e a independência funcional, não.
Os plásticos tornaram-se parte essencial da vida moderna, tendo seu uso expandido em todo o mundo, atingindo uma produção de 448 milhões de toneladas em 2017. Atualmente, a principal matéria-prima (MP) para sua fabricação é o petróleo, resultando na geração de grande quantidade de resíduos sólidos, um grave problema ambiental, pois se acumula em aterros e não se degrada facilmente. Preocupações com questões ambientais estão propiciando uma tendência a usar produtos plásticos produzidos a partir de matéria-prima não fóssil. O polipropileno verde (PP) é um bioplástico obtido de fontes como glicerol ou etanol, por exemplo, com características semelhantes ao polímero convencional, e pode ser utilizado em sua síntese. O presente estudo objetiva avaliar a indústria de PP verde, fazendo previsões de mercado com sugestões de instalação de uma planta para posterior obtenção deste utilizando glicerol no Brasil. A metodologia utilizada é baseada em pesquisas bibliográficas e exploratórias para diversas fontes. Os resultados mostraram uma maior utilização de PP no estado de São Paulo, principalmente devido à indústria automotiva, grande consumidora de polímeros, ainda mais com a demanda por substitutos de materiais metálicos para tornar os veículos mais leves, incluindo o local mais apropriado para a indústria instalação de uma planta.
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