A termografia infravermelha consiste em um exame de imagem complementar aplicada na avaliação da temperatura corporal com base na emissão de radiação infravermelha através da pele, podendo auxiliar no diagnóstico ou monitoramento das intervenções terapêuticas. Trata-se de uma técnica não ionizante e não invasiva que capta e registra a distribuição térmica da superfície cutânea avaliada por meio das alterações na microcirculação dos pacientes frente a diferentes condições patológicas. Dentre as aplicações na Odontologia, a termografia pode complementar o exame físico anatômico, visto que apresenta em tempo real condições fisiológicas, de acordo com a temperatura. Esta técnica pode auxiliar no diagnóstico e planejamento do tratamento de alterações orofaciais, como processos inflamatórios e infecciosos na região orofacial, acompanhamento pós-cirúrgico e na avaliação rotineira da dor crônica, como em casos de pacientes com DTM. A termografia ainda é pouco utilizada na Odontologia, e protocolos para avaliação de alterações na região de cabeça e pescoço ainda devem ser testados e estabelecidos. Porém, já mostra ser um exame complementar de boa performance na detecção de pontos gatilho da dor, acompanhamento de pacientes de forma não invasiva e como documentação médico-legal.
O objetivo deste estudo é avaliar o uso desse biomaterial em cirurgias odontológicas para promover neoformação óssea. A partir disso, uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão integrativa da literatura foi feita através da chave de busca (("Bone graft" AND Platelet Rich Fibrin AND Injectable)) OR ("Sticky Bone"), nas bases de dados Web of Science, Scopus, Pubmed e BVS, dos estudos publicados entre 2016 e 2021, sendo excluídos aqueles que utilizaram agregados plaquetários que não fossem i-PRF e enxertos ósseos autógenos ou alógenos. Os resultados mostraram foram que a Fibrina Rica em Plaquetas injetável funciona com um ativador biológico que aumenta a quantidade de fatores de crescimento e melhora a qualidade do enxerto xenógeno, e que a união destes biomateriais proporcionou sucesso na neoformação óssea nas cirurgias de diversas especialidades odontológicas. Sendo inserido em regiões de defeitos ósseos, áreas de levantamento de seio maxilar, reabsorções ósseas de lesões periapicais e como coadjuvante no tratamento de periodontites. Diante disso, foi possível concluir que os trabalhos atuais apresentam resultados favoráveis a aplicação da i-PRF associada ao xenoenxerto. Entretanto, há uma necessidade de mais estudos sobre os benefícios dessa técnica, como os ensaios clínicos, para que haja comprovação de sua eficácia.
A terapia fotodinâmica (TFP) é uma terapêutica coadjuvante, na qual existe a interação entre uma fonte de luz específica, um agente fotossensibilizante e o oxigênio molecular para desencadear a morte celular. O objetivo desta revisão integrativa foi realizar um levantamento de evidências científicas sobre a eficácia da TFP como complementar na limpeza dos canais radiculares. Foram realizadas buscas sistemáticas nas bases de dados LILACS e BBO, utilizando as seguintes palavras-chaves: ("terapia fotodinâmica") OR ("fotoquimioterapia") AND (endodontia) OR ("terapia endodôntica"). Os critérios de inclusão foram: estudos que utilizaram a TFD como coadjuvante ao tratamento endodôntico e estudos que avaliaram seus efeitos. Como critérios de exclusão: aqueles que não utilizaram nenhum instrumento ligado aos objetivos proposto deste estudo; capítulos de livros; resumos de conferências (anais); revisões nacionais ou internacionais e textos completos, mas não publicados em revistas credenciadas. De acordo com os resultados, os lasers mais utilizados foram os de Diodo de baixa potência de 40mW a 100mW, com frequências entre 500 a 810 nm. O intervalo de tempo utilizado nos estudos foi de 40 a 240s. A frequência mais aplicada foi de 660 nm. O protocolo de aplicação mais utilizado foi com o fotossensibilizador azul de metileno. A TFP mostra-se promissora como coadjuvante ao tratamento endodôntico convencional. Embora, os estudos na literatura demonstrem resultados promissores do uso da TFD na desinfecção endodôntica ainda é necessário a realização de mais pesquisas, principalmente clínicas, para definir com clareza e segurança um protocolo terapêutico na prática clínica diária.
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