Objetivo: objetiva-se relatar e provocar reflex�es sobre a experi�ncia desenvolvida junto ao programa de extens�o de um curso de gradua��o em Enfermagem e sua inser��o em um servi�o de educa��o permanente em sa�de hospitalar da regi�o Oeste de Santa Catarina, Brasil. M�todo: para tecer essas reflex�es, fundamentou-se nos pressupostos da pol�tica nacional de educa��o permanente em sa�de, do Minist�rio da Sa�de, Brasil. Com o prop�sito de qualifica��o das unidades hospitalares, foram propostas tr�s a��es educativas: implementa��o do programa nacional de seguran�a do paciente; implanta��o e implementa��o do processo de enfermagem e capacita��o dos trabalhadores para o desenvolvimento de boas pr�ticas de enfermagem. Resultados: os princ�pios da pol�tica nacional de educa��o permanente em sa�de v�m contribuindo como ferramentas no processo de trabalho, e as mudan�as institucionais desenvolvem-se a partir das a��es desse programa. Conclus�o: apesar de a aproxima��o entre ensinoservi�o potencializar a autonomia dos profissionais de sa�de, alguns desafios s�o recorrentes, como a rotatividade de funcion�rios nos setores e a infraestrutura adequada para o desenvolvimento de atividades.

Objetivou-se analisar os fatores associados à representatividade da Zona de Transformação em exames citopatológicos para controle do câncer do colo do útero.Trata-se de um estudo retrospectivo de caráter quantitativo realizado por meio das análises dos exames citopatológicos registrados no Sistema de Informação do Câncer em 2014. A amostra final resultou em 1.157 laudos. Para a análise dos dados foi utilizado o software Statistical Package for the Social Sciences. Do total de exames, 96,88% foram realizados para o controle e rastreamento da doença e 24,3% não apresentaram a zona de transformação. Os fatores que influenciaram a representatividade da zona de transformação foram idade entre 25 a 64 anos, uso de contraceptivo oral, terapia de reposição hormonal e epitélio metaplásico. Tais fatores podem ser considerados facilitadores para a captação de uma amostra satisfatória com a possível diminuição de resultados falso-negativos, o que acarretaria o retardo do tratamento precoce do câncer do colo uterino.

RESUMO Análise teórica da Teoria Fundamentada Construtivista e sua aplicação na pesquisa em enfermagem. Está organizada em três tópicos: características da Teoria Fundamentada nos Dados; base filosófica da vertente construtivista; e particularidades da análise de dados da Teoria Fundamentada Construtivista. As características exclusivas da Teoria Fundamentada que a diferenciam de outras abordagens são coleta e análise simultâneas de dados, amostragem teórica, comparação constante em cada estágio de análise, desenvolvimento de memorandos para análise reflexiva e comparativa e um sistema de codificação com uma etapa inicial e uma focalizada que é flexível e orienta o processo analítico de construção de uma teoria. Antes de embarcar em um estudo da Teoria Fundamentada Construtivista, a literatura é revisada para aprimorar a questão de pesquisa. Os pressupostos filosóficos do interacionismo simbólico e do construtivismo social influenciam todo o processo. A Teoria Fundamentada Construtivista enfatiza a construção e interpretação de dados reconhecendo contextos sociais, interação, o ponto de vista dos participantes e seus entendimentos de acordo com o tempo, lugar e situação da investigação.

Objetivo: evidenciar as dimensões da gestão do cuidado na prática do enfermeiro na Atenção Primária à Saúde. Método: revisão integrativa nas bases de dados: SCOPUS, LILACS, BDENF, MEDLINE, CINAHL, e Web of Science. Foram incluídos artigos originais disponíveis on-line na íntegra, publicados em português, inglês ou espanhol, entre 2012 e 2018. Utilizou-se a análise de conteúdo considerando as seis dimensões da gestão do cuidado: individual, familiar, profissional, organizacional, sistêmica e societária. Resultados: entre os 24 estudos foram analisados, predominaram estudos qualitativos e nacionais. Todas as dimensões estão presentes na prática do enfermeiro. Conclusão: sobressaiu-se a dimensão organizacional, ressaltando a atuação do enfermeiro como gestor, gerente ou coordenador, por meio do exercício da liderança, planejamento e desenvolvimento de atividades gerenciais integradas à assistência. Pontua-se a importância da busca do enfermeiro pelo desenvolvimento contínuo de competências para a gestão do cuidado.