Resumo: Este estudo analisou a presença e a reinvenção do pensamento de Paulo Freire nas políticas e nas práticas de formação de professores da Educação de Jovens e Adultos desenvolvidas no âmbito da Diretoria Regional de Educação Pirituba-Jaraguá, São Paulo, entre 2013-2016. Partiu-se do pressuposto de que elementos da proposta de formação docente, posta em prática na Gestão Paulo Freire (1989-1992), vêm sendo mantidos e recriados na Rede Municipal de Ensino de São Paulo, submetidos, porém, a condicionantes que ganham ou perdem força em função do compromisso político assumido pela administração pública. A pesquisa qualitativa adotou os seguintes procedimentos metodológicos: análise de
A partir da questão da diversidade dos sujeitos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), o texto busca debater algumas das principais características desse público na atualidade. Por meio da análise sucinta de um livro didático, disponibilizado às escolas pelo Ministério da Educação, discute a (in) observância da diversidade na elaboração de materiais didáticos. Diante da constatação de que esse material temuma proposta uniformizante, aponta para a necessidade de processos formativos capazes de auxiliar os professores em sua práticas educativas, abarcando a problemática da diversidade e, também, tantas outras específicas da EJA. Por fim, defende a potencialidade do paradigma da formação permanente freireana para a construção de um trabalho de formação docente crítico-emancipador.
Este estudo, de abordagem qualitativa, analisou concepções de fracasso escolar e proposições práticas para o seu enfrentamento, presentes em trabalhos acadêmicos da área da Educação. A investigação utilizou-se da pesquisabibliográfica, desenvolvida por meio do levantamento de dissertações e teses produzidas no Brasil no período de 2015 a 2020 que tinham como tema central o fracasso escolar. Para tal, foi tomado como fonte um dos principais portais acadêmicos do país, a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), coordenada pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT). O referencial teórico contou com os aportes de Maria H. Patto (1999), Paulo Freire (1987) e Pierre Bourdieu (1992). O estudo permitiu concluir que, na atualidade, o fracasso escolar tende a ser discutido, em nível da teoria, a partir de uma visão mais ampla, que busca contextualizar e evidenciar os múltiplos fatores de sua produção. Isso parece indicar um avanço, uma vez que supera concepções anteriores fragmentadas e focalistas. Os achados reafirmam a necessidade de buscar alternativas teórico-práticas que potencializem a garantia do direito ao acesso e permanência à uma educação com qualidade social.
Educação (2003).A obra em referência é fonte de pesquisa bibliográfica realizada pela autora e tem a intenção de discutir as possíveis contribuições do pensamento de Paulo Freire para a gênese histórica da educação intercultural, no Brasil.As questões que a pesquisadora se propõe a responder sobre a temática escolhida são detalhadamente descritas na "Introdução" e formuladas a partir do reconhecimento de que a matriz de educação defendida por Freire valoriza e respeita as diferenças culturais e os saberes de experiência feitos dos sujeitos, ao não dicotomizar cultura, conhecimento e poder.No início do primeiro capítulo, Oliveira busca subsídios de autores como Paulo Freire e Carlos Rodrigues Brandão para demonstrar como a Educação Popular foi sendo gestada no cerne dos movimentos sociais que atuavam no país, entre o final dos anos 1950 e início dos anos 1960. Mais adiante, a autora defende que a Educação Popular é fruto da cultura forjada na prática social desses movimentos e tem sua origem vinculada, sobretudo, à crítica que eles faziam ao modelo de educação bancário e alienante, vigente no período.
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