O autismo é considerado um transtorno neuropsiquiátrico, com desenvolvimento na infância precoce, havendo prejuízos nos seguintes domínios: interação social, comunicação, interesses restritos e padrões estereotipados do comportamento. Não há tratamento definitivo estabelecido para o autismo, sendo o objetivo das intervenções farmacológicas o alívio de sinais específicos. Em geral, os medicamentos tradicionalmente utilizados (antipsicóticos atípicos, inibidores seletivos de recaptação de serotonina, estimulantes e anticonvulsivantes) apresentam diversos efeitos colaterais, refletindo em descontinuidade do tratamento. O canabidiol (CBD), componente da planta Cannabis Sativa, é livre dos efeitos lisérgicos e tem sido utilizado como uma alternativa ao tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA). O sistema endocaninóide atua em diversas funções fisiológicas, estando o potencial terapêutico do CBD na regulação das funções hiper ou hipoestimuladas. Desta forma, foi elaborada uma revisão sistemática dos estudos clínicos que utilizaram o CBD no tratamento dos sinais e comorbidade do TEA. As bases de dados utilizadas foram PubMed e Medline, sendo considerados os seguintes descritores em cada base: autism and treatment and cannabis e autism and treatment and cannabidiol, no título e resumo. Foram incluídas pesquisas publicadas em periódicos nacionais e internacionais, nos idiomas inglês e português, com livre acesso e distribuídos na integra. Os artigos selecionados foram lidos na íntegra e extraídos dados relevantes para análise e interpretação. Os resultados mostram que de forma geral, os participantes dos ensaios-clínicos mostraram ter melhoras de todos os sinais associados ao TEA considerados em cada estudo.
Resumopresente pesquisa visa a analisar o microclima em dois bairros com ocupação do solo diferenciada na cidade de São Paulo, as frações urbanas no Belém e no Jardim Paulista. Foram verificadas alterações no ambiente térmico na localidade menos vegetada a partir da introdução de arborização (no período diurno e sob condições de verão). Os dados microclimáticos foram obtidos por meio de medições simultâneas em campo no mês de fevereiro de 2011, totalizando 13 horas diurnas de medição em dois dias. A análise das variáveis microclimáticas relacionadas às características urbanas procura explicar as discrepâncias entre os ambientes térmicos de cada região. Por meio de simulações computacionais realizadas no programa ENVI-met, detectouse que a estratégia de arborização distribuída ao longo da via, em ambos os lados, pode reduzir na melhor situação em 1,8 ºC a temperatura do ar.
O clima urbano é resultado das ações de diversas variáveis, entre elas o fator de visão do céu (FVC). O objetivo deste artigo é analisar o efeito diurno do FVC no microclima e nos níveis de conforto térmico em ruas de pedestre em Curitiba. Foram realizadas 13 medições, em 15 pontos com diferentes características urbanas, ao longo de quatro ruas de pedestres. Os resultados mostram baixa correlação entre o microclima e o FVC. Porém, foi possível verificar a relação existente entre a configuração urbana, a temperatura radiante média e a radiação solar. Além disso, é possível perceber a relação entre o FVC e os índices de conforto térmico PMV e PET. Para a situação de verão e em pontos com menor obstrução do céu, obteve-se maior desconforto para calor. No entanto, esses mesmos pontos podem apresentar melhor situação de conforto em dias com temperaturas mais baixas.
Resumo O artigo avalia o impacto da inserção de áreas verdes na diminuição do estresse térmico do pedestre em dias com desconforto por calor. Está focado em duas importantes ações voltadas à mobilidade urbana que consideraram a inserção de vegetação como estratégia de requalificação da paisagem urbana, em Curitiba: (1) o projeto para a implantação do primeiro metrô do Estado do Paraná e (2) a transformação da antiga Rodovia Federal BR-116 em via urbana. Considerando recortes urbanos relacionados a tais projetos como áreas de estudo (Sete de Setembro e Linha Verde), o objetivo da pesquisa é propor um índice que indique a cobertura vegetal necessária para haver reduções na temperatura do ar na escala do pedestre, considerando o período diurno em situação de verão. Adicionalmente, analisa-se o impacto no conforto térmico, por meio do universal thermal climate index (UTCI). Para isso, foram utilizadas medições em campo para a coleta de dados microclimáticos, bem como simulações computacionais com a ferramenta ENVI-met. Os resultados apontam que seria necessário um aumento de cerca de 70% de cobertura vegetal para uma redução de 1°C na temperatura ambiente média da área estudada, o que indica o potencial de resfriamento de áreas vegetadas em situações urbanas.
O delirium em adultos internados em unidade de terapia intensiva pode estar relacionado à ventilação mecânica, ao uso de sedativos e ao tempo prolongado de permanência na UTI, estando associado a piores quadros clínicos e desfechos hospitalares. Objetivos: investigar o diagnóstico de delirium em pacientes internados em UTI e como ele influência no internamento desses pacientes. Metodologia: estudo de revisão integrativa e de caráter exploratório. Foi realizada uma busca por estudos nas bases de dados MEDLINE, PubMed e LILACS, com os seguintes descritores: delirium and ICU and mechanical ventilation and diagnosis. Resultados: foram incluídos 14 pesquisas, sendo: 5 realizados na Europa, 4 na Ásia, 2 na América do Norte e 1 na América do Sul, além de dois estudos bicêntricos. A gravidade da disfunção está relacionada com pacientes com idade mais avançada, com maior tempo de ventilação mecânica, com maior tempo de sedação e dias de internamento. Entre os instrumentos de avaliação diagnostica, o Confusion Assessment Method for Intensive Care Unit (CAM-ICU) obteve resposta satisfatória entre as pesquisas analisadas. Conclusão: a estratégia mais eficaz para redução de delirium é a prevenção primária, como investimento em recursos humanos, uso de medidas não farmacológicas e mudanças no manejo da disfunção. O diagnóstico correto e precoce de delirium pode trazer impacto positivo no prognóstico dos pacientes em UTI, minorando as repercussões orgânicas e a morbimortalidade desses pacientes.
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