Objetivo: realizar um diagnóstico da realidade situacional relativo ao acompanhamento de usuários com tuberculose e desenvolver oficinas educativas com foco nas vulnerabilidades detectadas no processo do cuidado. Metodologia: Pesquisa/intervenção realizada junto a onze enfermeiros do município de Ibiapina-Ceará. O grupo focal foi à técnica utilizada para coleta das informações, estas foram organizadas e sintetizadas com suporte da análise temática. Resultados: Os profissionais apresentam dificuldades no desenvolvimento de estratégias preconizadas para o controle e combate da tuberculose. Surgiram ainda questões relacionadas a problemas estruturais e logísticos como limitação de locais para a realização dos exames, falta de materiais ou equipamentos, inexistência de uma conexão entre os serviços envolvidos, assim como o medo do contágio da doença. Conclusão: O estudo permitiu a identificação das dificuldades e vulnerabilidades, subsidiando a tomada de decisão e a definição de estratégias de intervenção, auxiliando na superação das fragilidades dos serviços de saúde.
O objetivo deste estudo foi analisar, na literatura científica nacional e internacional, o que tem sido produzido sobre fatores determinantes da automutilação. Realizou-se uma revisão integrativa a partir da seguinte questão norteadora: Quais evidências científicas estão sendo publicadas sobre a automutilação e seus fatores de risco? A busca ocorreu em quatro bases de dados e abrangeu artigos com texto completo disponível, publicados entre 2016 e 2021, nos idiomas português, inglês e espanhol. A partir da amostra de 16 artigos, obteve-se com os resultados: fatores de adversidade familiar, acontecimentos adversos na infância, o contágio social da internet e o diagnóstico prévio de transtorno mental como importantes determinantes da automutilação nas diversas etapas da vida. Conclui-se que por se tratar de um problema de origem multifatorial, necessita de intervenções intersetoriais que proporcionem um cuidar holístico e de clínica ampliada. Portanto, sendo já considerado um problema de Saúde Pública nacional e internacional, é necessário a construção de Políticas Públicas que contenham o crescimento do número de casos e promovam a prevenção das diversas formas de violência autoprovocada.
A tecnologia da informação e comunicação compreende um conjunto de recursos tecnológicos que viabilizam o processo de comunicação. Dentre as funções disponíveis, cita-se o uso de aplicativos, utilizados em diversas áreas e que podem abranger diferentes temáticas. No âmbito da saúde móvel, têm participação na promoção e educação em saúde, caracterizando-se como ferramenta importante para a população. O objetivo do presente estudo foi identificar, nas publicações nacionais e internacionais, indexadas nas bases de dados, os principais métodos adotados pelos pesquisadores para validação de aplicativos na área da saúde. Trata-se de um estudo de revisão integrativa em que se utilizou da seguinte busca: “Mobile Applications” AND “Health” AND “Validation Study”. Totalizaram-se seis pesquisas, redigidas em língua inglesa, predominando, entre estas, o intuito de examinar a validade e confiabilidade do aplicativo analisado (A3 e A5) e validar o aplicativo (A4 e A6). Os achados demonstraram bom desempenho dos aplicativos. A avaliação de aplicativos móveis, por meio da validação, garante mais segurança à tecnologia, demonstrada pela eficácia. Com isso, destaca-se a necessidade do processo de validação com rigor metodológico, assim como publicações acerca dessa temática voltadas ao âmbito da saúde.
A família é o foco da atenção da Estratégia Saúde da Família (ESF). Nesse sentindo, utilizar ferramentas de abordagem à família pode auxiliar o profissional a conhecê-la, podendo analisa-la em seu contexto e de forma mais profunda a dinâmica das relações familiares e entender como ela influencia no processo saúde-doença-cuidado. Para tanto, realizou-se um estudo de caso, com o objetivo de avaliar a funcionalidade de uma família do distrito de jaibaras Sobral-CE, por meio das ferramentas APGAR familiar, genograma e ecomapa. O caso índice era do sexo feminino, 60 anos, aposentada, casada, com diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica e bócio endêmico. A análise evidenciou forte vínculo entre a maior parte dos membros da família com o caso índice, e uma relação conflituosa desta com um filho, que tem transtorno bipolar. Além disso, a estrutura externa nos mostrou bom acompanhamento da ESF em relação à saúde de todos os membros da família. Com base na aplicação do questionário de APGAR Familiar, pode-se classificar a família com boa funcionalidade, uma vez que obteve resultado oito. Assim, os achados apontam para a importância do desenvolvimento de estratégias que envolvam os profissionais da saúde na utilização das ferramentas de avaliações com famílias, estimulando-os a adoção da proximidade ao contexto do lar e a rede social e sanitária destas ao longo da vida, permitindo ações efetivas e humanizadoras.
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