This technique is simple and effective in permanent lacrimal canaliculus occlusion. We did not note any complications compared to other procedures.
INTRODUÇÃOEm oftalmologia, existem patologias cujo tratamento envolve o conhecimento de técnicas cirúrgicas de correção palpebral. Dentro do universo variado das afecções palpebrais, existem duas técnicas cirúrgicas básicas que, selecionadas por sua grande versatilidade, podem ter várias indicações. A ressecção pentagonal com reconstrução direta e por planos da pálpebra e a técnica original de Bick (1) constituem modalidades terapêuticas de ampla aplicabilidade clínica (2) , sendo de grande auxílio na correção de alterações palpebrais como traumas (3) , tumores, entrópio (4) , ectrópio, flacidez palpebral e paralisia facial com flacidez de pálpebra inferior. O domínio destas duas técnicas permite ampliar a capacidade de resolução para uma grande parte das afecções palpebrais presentes no cotidiano do oftalmologista.Na programação de congressos e simpósios oftalmológicos é habitual o espaço para laboratórios de suturas e de facoemulsificação. Estes já estão estabelecidos como modalidades eficazes de aprendizado cirúrgico. Na área Estratégia de capacitação em cirurgia palpebral baseada em modelo animal Objetivo: Desenvolvimento de método de treinamento prático em cirurgia palpebral baseado em modelo animal, orientado para o oftalmologista geral e para o iniciante em cirurgia palpebral. Métodos: O modelo porcino foi selecionado devido à semelhança com relação à pálpebra humana. Após breve estudo dirigido com material didático abordando aspectos básicos em cirurgia palpebral e roteiro prático detalhado dos procedimentos a serem realizados, passou-se ao treinamento prático. As técnicas de cirurgia palpebral abordadas foram ressecção pentagonal com reconstrução direta e por planos da pálpebra e técnica original de Bick. O treinamento foi monitorizado cuidadosamente por instrutores com ampla experiência no assunto. Cada aluno tinha à disposição 4 pálpebras. Resultados: Quatorze oftalmologistas foram treinados por meio deste modelo no 1º Curso de Cirurgia Palpebral em Animal em dezembro de 2001. Ao final do treinamento, os alunos se mostraram mais confiantes na realização dos procedimentos realizados, acreditando que a experiência havia contribuído positivamente para o desenvolvimento prático em cirurgia palpebral. Conclusão: O modelo animal porcino de treinamento pode ser etapa valiosa na transição da esfera teórica para a habilitação prática em Plástica Ocular, e pode ser utilizado como estratégia eficaz na capacitação em ressecção pentagonal com reconstrução direta e por planos da pálpebra e técnica original de Bick.
INTRODUÇÃOCoriorretinite esclopetária é um termo introduzido na literatura alemã por Goldzieher (1)(2)(3) e se refere a um trauma da retina e coróide por projétil de arma de fogo. O projétil não penetra o globo, passando adjacente a ele e à parede da órbita, causando roturas da retina e coróide, por sua alta velocidade (2) . As duas categorias são: tipo direto (anterior) -ocorre no local do impacto; e o indireto (posterior) -ocorre como um contra-golpe. As roturas diretas, na maior parte das vezes, estão dispostas paralelas à "ora serrata"; já as indiretas, verticais e concêntricas ao disco óptico.Ao examinarmos o fundo de olho de um paciente com este diagnóstico, iremos nos deparar com hemorragias retiniana e vítrea, roturas de coróide e retina e edema de Berlim. Além disto, é freqüente a proliferação fibrovascular numa fase mais tardia, secundária à neovascularização sub-retiniana, complicação presente em 25 a 50% das roturas de coróide (2) .O descolamento de retina é raro, já que nas bordas da lesão desenvolvemse firmes adesões coriorretinianas que agem como retinopexia espontânea.Neste trabalho, descrevemos três casos diagnosticados como coriorretinite esclopetária, atendidos no pronto-socorro do Instituto Central do Hospital das Clínicas de São Paulo. RELATO DE CASOS Caso 1Homem de 25 anos, pardo, admitido no PS-ICHC em 24 de fevereiro de 2000, vítima de ferimento por arma de fogo, transfixando ambas as órbitas. Foi avaliado pela neurocirurgia, apresentando midríase paralítica em ambos os olhos, com o restante do exame neurológico normal.A acuidade visual era sem percepção luminosa bilateral. O exame ocular externo mostrou ferimento perfurante na região lateral da órbita direita. À direita, as pálpebras mostravam-se edemaciadas e equimóticas. Ao exame da RELATOS DE CASOS RELATOS DE CASOS
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