Recent changes in the Fungal Code of Nomenclature and developments in molecular phylogeny are about to lead to dramatic changes in the naming of medically important molds and yeasts. In this article, we present a widely supported and simple proposal to prevent unnecessary nomenclatural instability.

One hundred clinical isolates of Cryptococcus neoformans from human immunodeficiency virus (HIV)-infected and non-HIV-infected patients from Brazil, Chile, and Venezuela were separated according to varieties and tested for antifungal susceptibility. A high susceptibility to antifungal agents was observed among all the isolates. The electrophoretic karyotyping of 51 strains revealed good discrimination among Cryptococcus neoformans var. neoformans strains.

Background. In previous studies, itraconazole was revealed to be an effective therapy and was considered to be the gold standard treatment for mild-to-moderate acute and chronic clinical forms of paracoccidioidomycosis. A pilot study was conducted to investigate the efficacy, safety, and tolerability of voriconazole for the long-term treatment of acute or chronic paracoccidioidomycosis, with itraconazole as the control treatment. Methods.A randomized, open-label study was conducted at 3 Brazilian tertiary care hospitals. Patients were randomized (at a 2:1 ratio) to receive oral therapy with voriconazole or itraconazole for 6 months. Patients receiving у1 dose of study drug were evaluated for safety; patients with confirmed paracoccidioidomycosis who completed у6 months of therapy (treatmentevaluable patients) were evaluated for treatment efficacy. Satisfactory global response was assessed at the end of treatment.Results. Fifty-three patients were evaluated for treatment safety (35 received voriconazole, and 18 received itraconazole). Both drugs were well tolerated. The most common treatment-related adverse events in the voriconazole group included abnormal vision, chromatopsia, rash, and headache; the most common treatment-related adverse events in the itraconazole group included bradycardia, diarrhea, and headache. Liver function test values were slightly higher in patients receiving voriconazole than in those receiving itraconazole; 2 patients in the voriconazole group were withdrawn from treatment because of increased liver function test values. In the intent-to-treat populations, the satisfactory response rate (i.e., complete or partial global response) was 88.6% among the voriconazole group and 94.4% among the itraconazole group. The response rate among treatment-evaluable patients was 100% for both treatment groups; no relapses were observed after 8 weeks of follow-up.Conclusions. This is, to our knowledge, the first study to demonstrate that voriconazole is as well tolerated and effective as itraconazole for the long-term treatment of paracoccidioidomycosis.

No abstract

Forma de estudo: Retrospectivo clínico. Material e método: Para elaboração da presente pesquisa, foi realizada a revisão de 187 prontuários médicos de pacientes provenientes do Serviço de Infectologia do Ambulatório de Micoses Profundas do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná em Curitiba-PR, no período de maio de 1985 a março de 1998. Os objetivos foram traçar o perfil epidemiológico, descrevendo as manifestações estomatológicas encontradas na amostra, discutir sobre os achados encontrados estabelecendo comparações com a literatura pertinente, observar possíveis mudanças e se estas são significativas, bem como observar a sensibilidade dos corantes que foram usados na histopatologia (HE, PAS e GROCOTT) em 20 lâminas. Foi estabelecido um protocolo prévio, para obtenção de dados, referentes à epidemiologia da doença, como as manifestações orais, descrevendo o tipo e localização destas lesões. Nos resultados encontrados, o sexo, a idade, a naturalidade, a procedência e a profissão dos pacientes foram fatores determinantes na descrição do perfil epidemiológico e demográfico da amostra estudada (187 casos), comparada com a literatura pertinente. Resultado: A avaliação dos resultados evidenciou mudanças pouco significativas em relação à epidemiologia da doença. E ficou bem evidenciada, também, a exuberância nas manifestações orais da doença, que são muito comuns e com freqüência levam à piora do estado geral do paciente ou mesmo à manutenção da doença, pela dificuldade de alimentação que aumenta a imunossupressão. Da amostragem dos 187 pacientes revista por este estudo, 167 (89,3%) eram do sexo masculino e 20 (10,7%) do feminino. Em relação à idade, 75 (40,1%) estão entre 41 e 50 anos, destacando-se alguns aspectos: 81 pacientes (43,3%) eram agricultores, sendo que 93 (49,7%) eram oriundos do interior do Paraná. A perda de peso foi relatada em 72 (17,22%) das 418 queixas, seguidas de dispnéia. Em relação à forma da lesão, 85 (41,46%) dos pacientes não apresentavam lesões visíveis. Naqueles em que as lesões eram visíveis, as mais comuns foram a ulcerada e a granulomatosa, seguida esta da moriforme. O local com maior incidência de lesões foi a região de lábios, seguida de orofaringe e de palato duro; foi também observado o aparecimento de mais de um tipo de lesão em um mesmo paciente. Dos 187 pacientes, cinco (2,65%) apresentavam tuberculose concomitantemente, e 140 (72,54%) não apresentavam linfonodos palpáveis. Dos pacientes 127 (67,92%) negaram fazer uso de bebida alcoólica, e 117 (62,57%) eram tabagistas. O envolvimento pulmonar foi predominante em 160 (51,78%) dos casos analisados. Na histopatologia, a técnica da coloração pela prata (GROCOTT) mostrou-se mais sensível, comparada às colorações HE e o PAS, para a visualização na demonstração do agente etiológico P. brasiliensis.