O objetivo desta pesquisa foi avaliar a efetividade de um treinamento de habilidades sociais, através de medidas de avaliação pré e pós-teste, com universitários e/ou recém-formados que apresentavam queixas interpessoais. Participaram 15 universitários e três recém-formados que procuraram o Centro de Psicologia Aplicada de uma universidade pública. O programa contou com vinte encontros semanais em grupo, distribuídos no ano letivo, com duração de duas horas cada; foram conduzidos seis grupos de intervenção com média de três participantes cada. Como medida de avaliação foi utilizado o IHS-Del-Prette, cujos dados foram tratados através de estatística não paramétrica (Teste Wilcoxon). Os resultados indicaram aquisições importantes apontando para a efetividade do procedimento de intervenção. De todo modo, os achados precisam ser relativizados devido ao número reduzido da amostra, ao uso do relato verbal como fonte primária de dados, pela ausência de grupo controle e de avaliação de seguimento, o que poderá ser testado em pesquisas futuras. Palavras-chave: treinamento de habilidades sociais; estudantes universitários; intervenção psicológica; prevenção.
RESUMO -A saúde masculina é ainda pouco discutida. Estudos mostram que há um padrão social hegemônico sobre o masculino que influencia comportamentos preventivos de homens diante da saúde. Esta pesquisa, qualitativo-descritiva, investigou por meio da análise de conteúdo de entrevistas de dois homens hospitalizados, as suas concepções sobre gênero e saúde/adoecimento. Sob o ponto de vista masculino, homens e mulheres ficam doentes igualmente, embora as mulheres cuidem mais e preventivamente da sua saúde devido ao corpo reprodutivo. Os homens cuidam menos da saúde porque têm dificuldades em se afastar do trabalho, procuram por ajuda médica apenas diante de situações críticas que impõem limites na vida social e adoecem de modo mais severo. As concepções identificadas enfatizam a necessidade de elaboração de políticas públicas, que visem promover a saúde, específicas à população masculina.Palavras-chave: masculinidade; gênero; hospitalização; pesquisa qualitativo-descritiva. Conceptions of Hospitalized Men about the Relation between Gender and HealthABSTRACT -The masculine health is still little argued. Studies show that there is a hegemonic social standard on masculine that influences men's preventive behaviors on health. This study, qualitative-descriptive, had investigated by means of the interview analysis of two hospitalized men, their conceptions about the relation between gender, health/illness. Under the masculine point of view, men and women become equally ill, even though women take care more and preventively of their health due to her reproductive body. Men are careless of their health because they have difficulties in get out from work, they only look for medical aid in critical situations that limits their social life, and they get more severe diseases. The identified conceptions emphasize the necessity of elaboration of public policies to health's promotion, specific to the masculine population.
Resumo Diversos estudos têm investigado as relações de gênero no campo de saúde quanto ao uso de serviços e aos cuidados sob o ponto de vista de usuários, principalmente na atenção básica. Esta pesquisa investigou, por meio da análise de conteúdo de entrevistas, as concepções sobre gênero e suas relações com a prática de seis profissionais da Enfermagem e cinco da Medicina que atuam na atenção ambulatorial e hospitalar. Discutem-se diferenças nos cuidados com a saúde em função do gênero e o atendimento prestado em relação ao gênero. Os profissionais relatam diferenças no atendimento e nas atitudes de pacientes homens e mulheres nos serviços de saúde; que eles atribuem a fatores biológicos e sociais. Conclui-se que questões de gênero estão presentes na atuação dos profissionais de saúde e devem ser consideradas na sua formação.
Objetivo: Mapear estudos recentes que abordam fatores territoriais que podem contribuir para as estratégias de Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) ao HIV. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, na qual para coletar os dados se utilizou os descritores “PrEP” e “Profilaxias HIV”. A base de dados selecionada foi o portal regional da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Como critérios de inclusão, foram considerados estudos em língua portuguesa, estudos publicados no período de 2010 a 2020 e estudos empíricos produzidos no Brasil. Resultados: Os achados sinalizam para a escassez de estudos atuais sobre os métodos de profilaxia ao HIV que discutam os aspectos particulares de contextos regionais do território brasileiro, e os existentes excluem, quase completamente, a população residente no interior dos estados. Considerações finais: Torna-se urgente a realização de pesquisas empíricas com populações brasileiras não metropolitanas, estudos que discorram sobre o HIV, seus métodos de prevenção, comportamentos de risco, acesso e uso dos programas de PrEP. Visando garantir os princípios fundamentais do SUS, as profilaxias precisam se articular com base nas particularidades das regiões não metropolitanas e em suas dimensões socioculturais.
RESUMO:A reflexão sobre o gênero na atuação profissional e no ensino dos cursos de graduação contribuem significativamente para pensar novas formas de instrumentalizar práticas. Modelos de masculinidades e feminilidades mantêm e são mantidos por discursos sexistas em diferentes cenários, incluindo o contexto da saúde. A noção de uma predisposição feminina a distúrbios físicos e emocionais, baseada em padrões sociais de fragilidade, culminou na criação de especialidades em saúde que visam a prevenir o adoecimento. O masculino, permeado por noções de resistência e força, se tornou sinônimo de corpo saudável, ratificando a dominação masculina e o papel político e econômico dos homens, influenciando o distanciamento dos homens nos cuidados com saúde. Este estudo investigou as concepções de 05 psicólogas atuantes no contexto hospitalar e ambulatorial sobre relações de gênero e saúde, por meio de entrevistas semiestruturadas e análise de conteúdo. Os dados ratificam outros achados de pesquisas no campo da saúde ao indicar o processo de generificação de práticas em saúde e seus possíveis desdobramentos no atendimento prestado. Os resultados obtidos poderão contribuir para a discussão da assistência psicológica prestada e as relações de gênero, bem como contribuir para uma formação que aborde as questões de gênero de forma interdisciplinar. PALAVRAS-CHAVE:Gênero. Saúde. Ensino. Psicologia. RESUMEN:La reflexión sobre género en la actuación profesional y en la enseñanza de las carreras de grado contribuye significativamente para pensar nuevas formas de instrumentalizar prácticas. Modelos de masculinidades y femineidades se mantienen por discursos sexistas en distintos escenarios, incluyendo el contexto de la salud. La noción de una
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