-Background:The practice of physical activities has proved to be an efficient strategy in the improvement of independency and cognitive functions in the elderly with Alzheimer's disease (AD). Objective: To evaluate the relation between the practice of physical activity, cognition and activities of daily living (ADL) of patients with AD. Method: The cognitive and physical aspects and ADL were evaluated of 37 elders (19 normal controls, 11 sedentary with AD and 7 active with AD). Results: The variable that best predicts the cognitive state (MMSE) is the duration of disease for the AD sedentary group and Lawton's Scale for the AD active group. We observed a correlation between MMSE score and duration of disease in the sedentary group and between MMSE and ADL in the active group. Conclusion: Our study showed that physical and cognitive stimulation in patients with AD can contribute to decrease cognitive and functional decline.KEy WOrDS: Alzheimer's disease, cognition, ADL, physical exercise, mobility. Papel da atividade física na manutenção da cognição e atividades de vida diária em idosos com doença de alzheimerResumo -Fundamento: A prática de atividade física tem se mostrado uma estratégia eficaz na melhora da independência e das funções cognitivas em idosos com doença de Alzheimer (DA). Objetivo: Avaliar a relação entre a prática de atividade física, a cognição e as atividades de vida diária (AVD) em pacientes com DA. Método: Foram avaliados os aspectos cognitivos, físicos e as AVD de 37 idosos (19 controles normais, 11 com DA sedentários e 7 com DA ativos). Resultados: A variável que melhor prediz o estado cognitivo (MEEM) foi o tempo de doença para o grupo DA sedentários e a Escala de Lawton para o grupo DA ativo. Observou-se correlação entre MEEM e tempo de doença no grupo sedentário e MEEM e AVD no grupo ativo. Conclusão: O nosso estudo mostrou que a estimulação física e cognitiva em pacientes com DA pode contribuir na diminuição do declínio cognitivo e funcional. PALAVrAS-chAVE: doença de Alzheimer, AVD, cognição, exercício físico, mobilidade. The practice of physical activity is associated to a lower prevalence and incidence of dementia and cognitive decline [1][2][3] . A recent study 1 found that healthy elderly who exercised regularly were 32% less prone to developing dementia than a control group of sedentary subjects. Low levels of functional capacity are associated with the risk of dementia whereas a three-day weekly exercise regimen seems to contribute to a protective effect. convincing evidence has also been presented regarding the improvement of the cognitive functioning with aerobic training independently of the type, duration, and intensity of the physical activity, mainly on the executive processes 4 . Activities of daily living (ADL) and cognition in Alzheimer's disease (AD) decline according to a temporal and parallel hierarchy 5 . Furthermore, the impairments on the ADL may be related to motor changes and neurological manifestations which occur along the progression of AD, such as ext...
Neste trabalho apresentamos alguns pressupostos teóricos que informam a preparação de cuidadores de idosos, proposta por dois cursos realizados na cidade do Rio de Janeiro. Utilizamos uma metodologia qualitativa adotando como instrumentos de coleta de dados a observação participante e gravação das aulas, entrevistas com os coordenadores e, como fontes documentais, os programas, apostilas e referências bibliográficas. Os dados, ordenados em categorias descritivas, foram analisados à luz da literatura. Concluímos com uma reflexão acerca dos pressupostos que têm referenciado a preparação dos cuidadores de idosos e suas conseqüências para o cuidar, inclusive o debate entre estes e a enfermagem. Destacamos: a oposição entre cuidados invisíveis, cuidados visíveis e cuidados técnicos; a naturalização do cuidar como um valor em detrimento de um aprendizado técnico; e as concepções de cuidado social e cuidado com a saúde. Consideramos que tanto a ênfase no cuidado social, ao afastar a figura médica da doença, quanto a ênfase no cuidado à saúde, que tem a doença como mote reflexivo, ao desconsiderarem a importância do cuidado técnico, podem, com isso, não levar em consideração a complexidade dos aspectos subjetivos e físicos ligados à existência concreta do enfermo idoso.
Objetivos: Avaliar a cognição de pacientes esquizofrênicas idosas institucionalizadas. Comparar os subgrupos, divididos de acordo com o grau de escolaridade, quanto aos escores cognitivos e à duração da doença. Métodos: Aplicou-se o Mini-Exame do Estado Mental (Mini-Mental State Examination -- MEEM) e questionários de avaliação de duração do transtorno e de instrução e avaliou-se os medicamentos usados por classe e esquema posológico em 38 pacientes idosas institucionalizadas com diagnóstico de esquizofrenia segundo os critérios da DSM-IV. Os dados foram obtidos dos prontuários das pacientes e em entrevista direta com as mesmas. O MEEM foi aplicado sem que os examinadores tivessem conhecimento do diagnóstico dos sujeitos, já que todas as 38 pacientes foram inicialmente avaliadas e somente depois disso os procedimentos para o diagnóstico foram levados adiante. A média e o desvio-padrão foram obtidos para o grupo total e a significância determinada com o teste t (0,05). Resultados: A média de idade desses indivíduos (n=38) foi de 69,42 ± 6,8 (min=60, max=82) anos e a duração do transtorno foi de 40,36 ± 5,89 ( min=29, max=56) anos. As pacientes analfabetas somam 18, as que têm até 4 anos de educação são 14 e 6 têm mais de 4 e menos de 8 anos de educação. O escore do MEEM foi de 12,15± 5,97 (min=0, max=28) pontos. As pacientes com até 8 anos de educação formal (n=20) tiveram MEEM de 14,05 ± 5,97, idade de 70,15 ± 5,79 anos e a duração do transtorno de 40,36 ± 6,44. Já as pacientes analfabetas (n=18), com idade de 68,61± 7,56 anos, tiveram desempenho de MEEM 10,05 ± 5,22, com 40,35 ± 5,20 anos de doença. Comparando-se os grupos de escolaridade baixa/média e de analfabetos quanto à idade, ao tempo de doença e ao escore do MEEM (14,05 ± 5,97 e 10,05 ± 5,22, respectivamente), somente este último item apresentou diferença estatisticamente significativa (p<0,05). Conclusões: As pacientes esquizofrênicas idosas institucionalizadas no Instituto Municipal de Assistência à Saúde Juliano Moreira têm desempenho cognitivo medido pelo MEEM melhor do que os resultados de instituições americanas e inglesas. O número de anos de estudo correlaciona-se positivamente com o desempenho, isto é, analfabetas têm desempenho significativamente pior que pacientes com educação baixa/média. Apesar da longa duração, a pontuação no MEEM demonstra comprometimento cognitivo moderado, o que pode significar que haja também possibilidades adaptativas, desde que sob estrita supervisão.
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