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Ao modificarem profundamente o modo de realizar investigações, as sociologias que reivindicam uma démarche pragmática colocaram em evidência novas dimensões da vida social e mudaram o estatuto de um grande número de objetos. Ao fazerem isso, elas participaram amplamente da reconfiguração de centros de interesse e de programas de pesquisa das ciências sociais contemporâneas, incluindo os setores que reafirmam uma preferência pelo racionalismo. Contudo, por detrás da marca "pragmática", hoje banalizada, diferentes abordagens têm se realizado, manifestando divergências sobre a definição do que está em jogo nesse caldeirão borbulhante da disciplina. Nestes últimos anos, várias tentativas de clarificação foram realizadas por filó-sofos preocupados com a questão das relações entre o pragmatismo clássico e as ciências sociais (Cometti, 2010;Frega, 2012;Garreta, 1999; Girel, 2013). Um dos possíveis pontos de ligação entre todas as abordagens, sem dúvida, diz respeito ao fato de que todas refutam a ideia que considera a experiência das pessoas e dos grupos uma fonte secundária, a qual não daria senão um acesso muito aproximado do que se trama no mundo social. Nem racionalista, nem relativista, o ponto de vista pragmático confere um verdadeiro estatuto epistêmico às experiências e aos diferentes procedimentos utilizados para ligá-las aos processos coletivos. Neste artigo, conservemos a ideia, já exposta alhures, de que, no espaço francófono, a sociologia contemporânea se formou a partir de três correntes particularmente marcantes,
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