Resumo: Introdução: Ao ingressarem no curso de Medicina, os estudantes se deparam com desafios inerentes à formação que podem ser geradores de estresse e ansiedade, comprometendo seu bem-estar e desempenho acadêmico. Diante disso, o curso de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) implantou em 2015 um programa de mentoria que se propõe a contribuir para o desenvolvimento profissional e pessoal do estudante, adotando-se como um diferencial a realização de atividades integrativas. Método: Participam desse programa 25 professores do curso de Medicina da UFRN, que atuam como mentores, 25 monitores ou mentores juniores, que têm o papel de intermediar a comunicação entre os participantes, como também auxiliar no planejamento e desenvolvimento das atividades, e 317 alunos de diversos períodos do curso médico. Além dos encontros mensais regulares, no final de cada semestre, os mentores e mentores juniores organizam a atividade integrativa que agrega todos os discentes e docentes do programa e possibilitam a construção de uma relação mais próxima entre mentores e mentorandos, bem como contribuem para a estruturação de um ambiente universitário mais acolhedor e equânime. Resultado: Em avaliação on-line sobre o programa, os alunos destacaram a “troca de experiências, de sugestões e a ajuda no curso sobre diversos temas” e “adquirir experiência de um profissional experiente” como principais motivações para participar da atividade. Contudo, enfatizaram a falta de tempo para conciliar os encontros com as demais atividades acadêmicas como principal obstáculo para participar do programa. Com a pandemia da Covid-19, mantiveram-se as atividades do programa no modelo on-line, e obteve-se importante engajamento dos participantes, o que representou uma estratégia de enfrentamento do isolamento social e de promoção da saúde mental para os estudantes. Conclusão: Observamos, a partir do engajamento e dos feedbacks recebidos, que o programa, apesar de apresentar alguns desafios, vem se configurando como uma iniciativa capaz de transformar as relações interpessoais entre discentes e mentores, ao promover a integração entre alunos dos diferentes períodos do curso e criar um ambiente favorável ao diálogo e à construção do conhecimento.
(3,7%). Infecção respiratória ocorreu em 1,2%, urinária em 0,6% e bacteremia em 0,1%. O índice de infecção comunitária foi de 9,2%, predominando infecção urinária (5%) e respiratória (2,1%). Quanto ao grau de contaminação das feridas operatórias, as feridas limpas (1479) apresentaram infecção em 2,9%, as feridas limpascontaminadas (1277) em 6,0% dos casos, as feridas contaminadas (270) INTRODUÇÃOApesar dos grandes avanços em todas as áreas da cirurgia, o controle da infecção continua sendo um grande desafio para a cirurgia. É cada vez mais atual a idéia de que a profilaxia é o maior aliado do cirurgião, fazendo-se necessário um grande esforço para manter a infecção sob controle dentro dos padrões aceitáveis e preconizados pelas instituições nacionais e internacionais que lidam com o problema.De acordo com estatísticas oficiais norte-americanas, de 593.344 operações estudadas e realizadas entre 1986 e 1996, cerca de 15.523 (3%) foram seguidas de infecção. Dois terços dessas infecções ocorreram próximas à incisão, enquanto outro terço envolveu órgãos ou espaços acessados durante as operações. Dos 551 pacientes infectados que morreram, 77% das mortes foram provocadas por infecções graves. A infecção cirúrgica portanto, segue considerada hoje o problema mais importante nas salas de operações 1 . As infecções das feridas cirúrgicas continuam consumindo um percentual considerável dos recursos destinados à assistência à saúde. Embora a eliminação completa da infecção no paciente cirúrgico seja
Introdução: A ansiedade no período pré-operatório é bastante comum. Incidência de ate 80% tem sido relatada na literatura, em pacientes adultos. Objetivo: Avaliar a influência da música na ansiedade e na dor, em pacientes com câncer de mama que se submeteram a cirurgia. Método: Trata-se de um ensaio clínico controlado, com randomização simples. As pacientes foram divididas nos grupos: Experimental (GE) e Controle (GC). A intervenção musical foi realizada com As quatro estações de Vivaldi. Todas as pacientes foram submetidas, no pré-operatório imediato, ao Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE -Estado), sendo verificados, também, os parâmetros fisiológicos (pressão arterial, temperatura, saturação sanguínea, frequência respiratória e cardíaca). No dia seguinte, foram aplicadas as escalas de dor, em ambos os grupos. Os dados foram analisados pelo software estatístico BioEstat, versão 5.0, com nível de significância estabelecido em 5,0%, sendo utilizado teste t-Student pareado. Resultados: Foram estudadas 29 pacientes, sendo 15 no GE e 14 no GC. Os parâmetros fisiológicos (FC, PAM, FR, T e SatO2) e a média das escalas de dor não apresentaram alterações significantes. Com relação ao nível de ansiedade, medido pelo escore do IDATE -Estado, houve redução significante nos níveis de ansiedade nas pacientes do grupo submetido a intervenção musical (p<0,0001). Conclusão: A intervenção musical, ao reduzir o nível de ansiedade pré-operatória, mostrou-se um instrumento bom e de baixo custo para tal finalidade.
Colorectal cancer is one of the most common malign tumors in men and women all over the world. In spite of prevention advances in the last few years, worldwide incidence remains significant, about one million per year. Objectives Evaluate rectal cancer survival in patients diagnosed and surgically treated at the Cancer Reference Unit at Rio Grande do Norte State, Brazil. Methods Observational retrospective study composed by 135 patients assisted from 2007 to 2014 at Doctor Luiz Antonio Hospital, Natal, Brazil. Data were collected from the patient records revision and survival rates were calculated and analyzed by non-parametric Kaplan–Meier and Wilcoxon tests, respectively. All patients were submitted to surgical treatment, chemotherapy and/or radiotherapy. Results Overall survival was 62% in seven years, while disease-free survival in one, three and five years was 91.7%, 75.5% and 72.1%, respectively. Conclusion Overall survival and disease-free survival remained enhanced until the end of the study, suggesting that the treatment protocols used in the institution have shown to be effective.
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