RESUMO Este artigo aborda a literatura científica como um instrumento de auxílio na busca do conhecimento pelo interno de
Introduction: Gastrointestinal Stromal Tumor (GIST) is considered the most common mesenchymal tumor of the gastrointestinal tract. Approximately 85% of GISTs have mutations in proto-oncogene KIT encoding, a tyrosine kinase receptor. About 8% of GISTs are associated to mutations in the growth factor receptor alpha (PDGFRA) gene. The standard treatment of GIST is the surgical resection of the tumor. In cases of metastasis and tumor recurrence specific drugs as tyrosine kinase inhibitors are used. The first line treatment is Imatinib. Although the treatment with imatinib failed in some patients for the metastatic and relapsed treatment of GIST, the patients can to use other drugs, called second generation.Discussion: One of the great advances in the diagnosis of GIST was the recognition through the immunohistochemistry of the c-Kit marker. The tyrosine kinase inhibitor, imatinib, has become the standard treatment for those, with high-risk resected GISTs and as first-line therapy in metastatic GIST. However, some patients fail imatinib treatment. Individuals with imatinib-resistant GIST have clear signs or symptoms of disease progression at the recommended starting dose of 400 mg / day. After the disease progresses, doctors can increase the dose of imatinib to 800 mg / day or start second-line treatment with other drugs (sunitinib, regorafenib, sorafenib). Conclusion:Imatinib is the standard of care for patients with high-risk resected GIST and as first-line therapy in metastatic GIST. In cases of treatment failure with imatinib, second-class drugs can be used, but prospective studies of scientific quality are lacking to determine which second-class tyrosine kinase inhibitor should be used in each clinical situation.
Identificar os pacientes em risco nutricional no pré-operatório de cirurgia abdominal em regime ambulatorial. Os pacientes serão avaliados conforme os critérios do protocolo NRS-2002 para risco nutricional em caráter ambulatorial. Método:Estudo descritivo transversal e quantitativo com aplicação de um questionário baseado no protocolo NRS 2002. A pesquisa foi realizada no ambulatório do Hospital São João Batista em Macaé, Rio de Janeiro de junho à dezembro de 2020. Foram incluídos 100 pacientes em pré-operatório de cirurgia geral. A avaliação do protocolo NRS 2002 foi realizada em 2 etapas. A primeira etapa foi composta por questões relacionadas aos dados antropométricos, comorbidades e hábito de vida e a segunda etapa consistia na quantificação do estado nutricional e gravidade de doenças. Resultado:Nove pacientes apresentaram perda maior que 5% do peso corporal em 3 meses, cinco pacientes apresentaram IMC menor que 20,5 kg/m 2 e dez pacientes eram portadores de diabetes mellitus. Entre os 9 pacientes com perda de peso maior que 5% em 3 meses, 3 pacientes apresentaram 15% de perda de peso em 3 meses, um paciente apresentou perda de peso maior que 5% em
Introdução: O trauma é a principal causa não obstétrica de mortalidade na gestante e 7% das mulheres grávidas sofrem algum tipo de traumatismo. O atendimento à gestante politraumatizada não deve ser diferente daquele oferecido à mulher não grávida, mas requer atenção especial em razão das alterações anatômicas e fisiológicas que podem modificar as respostas endócrino, metabólica e imunológica ao trauma. O efeito do trauma na gestação depende da idade gestacional, da intensidade e da gravidade do trauma. Está associado a uma taxa alta de perda fetal, cujas causas mais comuns são descolamento da placenta e mortalidade materna. Objetivo: Discutir as condutas adotadas diante do atendimento a essa gestante de acordo com o protocolo firmado pelo Advanced Trauma Life Support (ATLS). Métodos: Análise de prontuário, exames complementares e revisão bibliográfica. Caso Clínico: Mulher, 18 anos, branca, gestante de 36 semanas e 1 dia, multípara, portadora do vírus da imunodeficiência humana. Vítima de acidente de moto, deu entrada no Hospital Municipal Souza Aguiar, trazida pelo Corpo de Bombeiros sem imobilização adequada, em trabalho de parto, com fratura pélvica em “open book”, queixando-se de dor abdominal em cólica e contrações uterinas. Ao exame físico: via aérea pérvia e ventilação pulmonar adequada, pressão arterial sistólica 100 mm Hg, frequência cardíaca 87 bpm e Escala de Coma de Glasgow 15. Apresentava boa movimentação fetal e 7 cm de dilatação ao toque vaginal. Foi encaminhada à maternidade, onde se realizou o parto vaginal sem intercorrências. A paciente evoluiu com choque hipovolêmico. A radiografia panorâmica da pelve evidenciou disjunção da sínfise púbica e líquido livre na pelve ao exame de ultrassom de abdome total. Realizou-se fixação cirúrgica externa da pelve. Paciente evoluiu com hipotonia uterina e sangramento vaginal, e foi realizada a propedêutica para hemorragia pós-parto e controle de danos. Na enfermaria apresentou trombose venosa profunda, revertida com o uso de anticoagulação plena. Recebeu alta hospitalar no décimo dia de internação. Resultados: A abordagem inicial da gestante vítima de trauma deve ser pautada na regra do “ABCDE”: via aérea, ventilação, circulação, exame neurológico, exposição do corpo e, no caso da gestante, avaliação dos sinais vitais do feto. Descartada a hipótese de lesão cervical, a paciente deve ser mantida em decúbito lateral esquerdo para que o útero não comprima a veia cava inferior, diminuindo o retorno venoso. Na suspeita de lesão cervical, ela deve ser mantida em posição supina, com elevação do quadril direito, e o útero deve ser deslocado manualmente para a esquerda. Em razão do maior consumo de oxigênio pela gestante, deve-se instituir prontamente a suplementação. Em consequência do aumento do volume intravascular, a paciente pode perder até 35% da volemia antes de apresentar sinais de hipovolemia. Conclusão: O atendimento à gestante politraumatizada deve seguir o mesmo protocolo de vítima não grávida. Deve-se sempre realizar a imobilização no atendimento pré-hospitalar, quando indicada de acordo com a gravidade do trauma. No caso clinico apresentado, a gestante, além de politraumatizada, estava em trabalho de parto no momento do atendimento, o que dificultou a avaliação inicial da dor pélvica. Não houve imobilização adequada no pré-hospitalar e, no intra-hospitalar, seguiu-se o protocolo de atendimento do ATLS.
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