Diretamente relacionado à eficiência energética de uma edificação e à promoção do conforto aos usuários, o desempenho térmico do edifício é um dos critérios abordados nas normas de desempenho brasileiras. Acrescentando-se o fato de que a alvenaria estrutural em blocos de concreto se apresenta como um sistema construtivo de larga utilização em todo o território brasileiro, faz-se pertinente investigar alternativas que melhorem o seu desempenho térmico. A presente pesquisa desenvolveu blocos de concreto com diferentes percentuais de lã de rocha na sua composição, 0%, 10%, 20% e 30%, em substituição parcial à areia. Para a avaliação do desempenho térmico de alvenarias compostas por esses blocos, para a Zona Bioclimática-8, a pesquisa investigou a influência da lã de rocha incorporada ao bloco, bem como analisou a influência da argamassa de revestimento e da pintura no comportamento térmico das alvenarias. Os resultados obtidos mostraram que a lã de rocha otimizou o desempenho térmico das alvenarias, especialmente na percentagem de 30% e quando rebocada e pintada com coresclaras na superfície externa da alvenaria.
Resumo Os materiais álcali-ativados são conhecidos por apresentarem rápido desenvolvimento de elevada resistência mecânica, alta estabilidade química e possível reutilização de resíduos durante sua formulação, o que permite reaproveitar recursos e reduzir impactos ambientais. O presente trabalho desenvolveu argamassas álcali-ativadas empregando cinzas de caldeira de dendê e de queima de madeira, beneficiadas por meio de moagem e peneiramento. Avaliaram-se as características físico-químicas dos materiais por meio de ensaios de difração de raios laser, difração e fluorescência de raios x e termogravimetria, e formularam-se aglomerantes variando as relações molares CaO/SiO2e SiO2/Al2O3. Foram avaliadas seis formulações, duas das quais commetacaulim como fonte complementar de Al2O3. Avaliadas as propriedades mecânicas dos aglomerantes, formularam-see avaliaram-se três argamassas com variação do teor volumétrico de agregado em 25% e 50% quanto a trabalhabilidade, resistência mecânica, absorção de água e desenvolvimento de eflorescência. Houve desenvolvimento total de resistência com apenas 2 dias, e resistência à tração média de 3,54 MPa e à compressão de 10,5 MPa. As argamassas apresentaram baixa susceptibilidade ao desenvolvimento de eflorescência e taxa de absorção de 9,6%, o que confirma o potencial de aproveitamento dessas cinzas como material precursor para argamassas.
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