Objetivo: Identificar os preditores de sobrevida em pacientes com DPOC. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, longitudinal, prospectivo, realizado na unidade de reabilitação pulmonar de um Hospital Universitário, na região Central do Rio Grande do Sul, no período de outubro de 2018 a julho de 2019. A amostra da pesquisa foi composta por pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica, de ambos os sexos. Os pacientes foram avaliados em relação aos aspectos psicossociais, diagnósticos, composição corporal, percepção de dispneia (Modified Medical ResearchCouncil - mMRC), estado de saúde (questionário COPD Assessment Test - CAT), análises hematológicas e o Índice de Comorbidade de Charlson corrigido para idade (ICC-I) utilizado para determinar a sobrevida. Resultados: O ICC-I associou-se com taxas de monócitos (r=0,31; p=0,03). Semelhantemente, houve associação do IMC com o VEF1/CVF (r =0,32; p=0,03), bem como, entre valores da hemoglobina circulante com a taxa de sobrevida (r=0,31; p=0,04). Considerações finais: Os fatores preditores da mortalidade no grupo de estudo foram VEF1, idade.
Introdução: A limitação crônica irreversível e progressiva do fluxo aéreo que ocorre na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica pode prejudicar a respiração, a saúde geral e a voz do sujeito. Objetivo: Verificar a correlação entre grau e impacto da doença no estado de saúde geral de indivíduos com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), sensação de dispneia e qualidade de vida em voz. Método: A amostra foi composta por um grupo de 37 sujeitos diagnosticados com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, de ambos os sexos, entre 35 e 89 anos de idade. Foram realizados: Escala Modified Medical ResearchCouncil (mMRC); COPD Assessment Test (CAT); questionário Qualidade de Vida em Voz e determinação da gravidade da doença pela limitação ao fluxo aéreo, conforme Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD). Resultados: A maioria apresentou grau da doença e CAT moderado e grave; mMRC1 a 3; além de Qualidade de Vida em Voz, com escore total e domínio físico, abaixo do ponto de corte. Esta última variável foi correlacionada, significativa e inversamente, com o CAT. Conclusões: Os sujeitos com DPOC se distribuíram homogeneamente entre os sexos, eram mais velhos, com impacto da doença na saúde geral e sensação de dispneia situadas em graus moderado e grave, e a qualidade de vida em voz abaixo do ponto de corte. Verificou-se que, quanto menores os resultados do questionário de qualidade de vida em voz, maior foi o impacto dos sintomas da doença pulmonar obstrutiva crônica no estado de saúde geral.
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