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Direitos para esta edição cedidos à Atena Editora pelos autores. Open access publication by Atena Editora Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição-Não-Comercial-NãoDerivativos 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0).

Introdução: A perda auditiva pode impedir ou limitar indivíduos a cumprir seu papel social, podendo acarretar em danos emocionais e até profissionais, pois estes indivíduos enfrentam uma realidade social que é excludente. O paciente com déficit auditivo, muitas vezes, torna-se incapaz de se comunicar ou de ser entendido adequadamente levando a frustração e redução da qualidade de vida. Objetivo: Identificar a relação entre déficits auditivos e seu impacto na qualidade de vida. Metodologia: Tal estudo consiste em uma revisão integrativa da literatura. A seleção de artigos foi feita no Google Acadêmico, Scielo, Portal de Periódicos da CAPES e Biblioteca Virtual em Saúde buscando-se estudos de 2016 a 2020 com as palavras-chave "qualidade de vida" AND "deficiência auditiva" AND "audição", encontrados na base Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Foram selecionados 15 artigos que se relacionavam diretamente ao objetivo da pesquisa. Resultados: A deficiência auditiva além de reduzir a capacidade de perceber e discriminar sons, também influencia na compreensão da linguagem, afetando a socialização do sujeito e sua relação com familiares e conhecidos. Tal déficit pode gerar um transtorno psicológico, em que o indivíduo pode isolar-se ou ser isolado pela sociedade, momento onde há redução da qualidade de vida, com sentimento de vergonha, impotência, tristeza profunda ou até um quadro depressivo. Conclusões: É de extrema importância que o déficit auditivo seja reconhecido como um problema relativamente frequente em idosos e como um fator que pode impactar negativamente a qualidade de vida do indivíduo que possui perda auditiva. Assim, recursos devem ser destinados para o tratamento dessa população e consequentemente haverá incremento nas condições de saúde e qualidade de vida.

INTRODUÇÃO: A tuberculose (TB) é uma infecção causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, acometendo mais frequentemente os pulmões. Já a COVID-19 consiste em uma infecção respiratória aguda ocasionada pelo SARS-CoV-2, um RNA vírus envelopado. Além disso, ambas as doenças apresentam semelhanças clínicas e radiológicas e podem levar a óbito. OBJETIVOS: Tal estudo objetiva relacionar aspectos da coinfecção de TB e COVID-19. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, em que se utilizou os descritores “Coinfection”, “COVID-19” e “Mycobacterium tuberculosis” para busca nas bases de dados Pubmed, Biblioteca Virtual em Saúde e Portal de Periódicos CAPES. Foram selecionados artigos publicados nos últimos 5 anos, em inglês, português e espanhol. RESULTADOS: Embora a infecção por TB apresente-se cronicamente a infecção por COVID-19 de forma aguda, um obstáculo no diagnóstico dos casos de coinfecção de tais doenças consiste na mimetização dos sintomas entre elas e as apresentações inespecíficas. Apesar da presente escassez de dados sobre tal tema, sabe-se que a TB pode ser um dos fatores de risco para o aumento da mortalidade do COVID-19. Além disso, foi relatada uma menor taxa de notificação da TB com os aumentos das taxas de COVID-19. Assim, mesmo em pacientes com sintomas de doença respiratória grave e RT-PCR COVID-19 positivo, deve-se atentar a histórica clínica, e em alguns pacientes histórico de perda de peso ou contexto de medicamentos imunossupressores, deverá ser levantada e investigada a hipótese de TB. São necessários mais estudos em populações variadas sobre tal coinfecção, para que assim existam resultados mais sólidos quanto ao tema. CONCLUSÃO: A coinfecção de TB e COVID-19 pode ter sintomas inespecíficos e portanto o diagnóstico pode ser difícil. Entretanto, vale ressaltar que tais infecções quando simultâneas podem aumentar a chance de óbito do indivíduo, sendo, assim, necessária uma maior produção científica sobre tal tema.

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