Objetivou-se avaliar histologicamente os testículos de cães pré-púberes vitrificados com diferentes associações de crioprotetores. Para tanto foram utilizados 10 testículos de cães pré-púberes que foram fragmentados em amostras de 1 a 2 mm3 e vitrificados em diferentes associações de crioprotetores: dimetilsulfóxido (DMSO)/etilenoglicol (EG), EG/glicerol(GLI) e DMSO/GLI. Após um período de armazenamento, as amostras foram aquecidas e submetidas à histologia clássica e avaliadas quanto à separação celular da membrana basal (SMB), retração da membrana basal (RMB), distinção entre células de Sertoli e espermatogônias (DSE), visualização nuclear (VN) e condensação nuclear (CN). Em todos os grupos vitrificados houve algum grau de desorganização da arquitetura histológica comparado ao controle. Os túbulos seminíferos apresentaram epitélio germinativo pouco desenvolvido, rico em células germinativas, boa diferenciação entre espermatogônias e celulas de sertoli. Os 3 grupos vitrificados apresentaram maior SMB em relação ao controle (P < 0,05) e não diferiram entre si. Todos os grupos foram semelhantes ao controle quanto à RMB e VN. Quanto à DSE, a associação DMSO/EG não diferiu do controle, nem da associação EG/GLI, no entanto, essa associação e a associação DMSO/GLI foram significativamente inferiores ao controle, sendo essa última o pior resultado (P < 0.05). Com relação à CN, EGLI não diferiu do controle, nem tampouco do DMSO/EG que, por sua vez foi inferior ao controle (P < 0,05) e similar ao DMSO/GLI. Concluiu-se que as associações DMSO/EG e EG/GLI foram as que melhor preservaram a integridade testicular após o processo de vitrificação testicular de cães pré-púberes.
This study aimed to verify the impact of high-fat diet consumption for a prolonged period on oxidative stress, fetal growth, umbilical vascular system, and placental structures in pregnant goats. Twenty-two pregnant goats were grouped into the control diet (n= 11) and fat diet (n = 11). Flaxseed meal was added to the fat diet, replacing the corn grain of concentrate, from gestational day 100 to delivery date. Diets were isonitrogenous and isoenergetic, differing in fat content (2.8% vs. 6.3% dry matter). The fat group showed higher feed intake and total plasma lipid levels than the control group (P < 0.001). No difference was found in placentome, and umbilical vascular development. Fat diet-fed goats exhibited a lower systolic peak in the umbilical artery. At delivery, placental traits were similar with the exception of the cotyledon width (P = 0.0075), which was smaller in the fat group and cotyledon surface (P = 0.0047) for multiple pregnancy of fat diet. Cotyledonary epithelium showed more intense staining of lipid droplets and a greater area for lipofuscin staining in the fat group compared to control group (P < 0.001). The mean live weight of the kids was lower in the fat group in the first week after delivery than in control group. Thus, in goats, the continuous administration of a high-fat diet during pregnancy does not appear to modify the fetal-maternal vascular structures but has an impact on a part of the placental structure; therefore, its use must be carefully evaluated.
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