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Esse trabalho tem como objetivo analisar o risco de ansiedade e depressão entre os Agentes Comunitários de Saúde (ACSs), nele usamos a metodologia quali-quantitativa do tipo transversal exploratório descritiva, foi aplicada uma triagem de ansiedade em cima do cartão BABEL nele contém instrumentos de avaliação em saúde mental na atenção básica incluindo instrumento de triagem de transtornos do humor, transtornos ansiosos, avaliação do risco de suicídio, demência entre outros. Dos resultados encontrados 72 ACSs participaram da avaliação dentre eles 67 do sexo feminino e 4 do sexo masculino , e relação a ansiedade a tabela verificouse que 51 ACSs afirmam que tem se preocupado demais, mediante o cartão Babel, 37 desses apresenta um Escore igual ou maior que 5 na pontuação ou seja com um possível risco forte para ansiedade, quanto a triagem de depressão que foi continuada para 65 ACSs verifica-se também que 25 deles se sentiu triste, desanimado, deprimido durante a maior parte do dia, 19 ACSs teve o sentimento de não ter mais gosto por nada, de ter perdido o interesse nas coisas que lhe agradam habitualmente, quanto ao risco de depressão verificou-se que 37 ACSs não apresentaram risco para depressão, porém 4 apresentaram risco de depressão grave. De 72 ACSs somente 7 foram anulados por questão de alternativas em branco e sem assinalar o termo de consentimento, diante disso conclui-se que há uma prevalência elevada de ansiedade nos ACSs apresentando níveis alarmantes para o município e a classe de profissionais, sendo que acima dos dados fidedignos coletados dos 65 profissionais ACS, 55,22% apresentaram risco forte de ansiedade e em contra partida 55,22% não apresentaria risco de depressão. Os dados indicam a importância dos gestores das unidades e assim também os gestores do município onde possam implementar medidas de intervenção afim de minimizar a problemática elevada.