Introdução: os profissionais da saúde são providos de técnicas e de conhecimento científico durante sua formação e percebidos como pessoas preparadas para atuar em qualquer situação relacionada à saúde. Em sua maioria fadados ao sentimento de culpa e impotência pelo fracasso, ao enfrentarem o processo de morte-morrer de seus pacientes. As evidências apontam para a necessidade de preparar os futuros profissionais durante a graduação pois estes serão expostos ao sofrimento dos pacientes que se encontram neste processo como uma intervenção capaz de mitigar estes sentimentos. Objetivo: identificar e tipificar a presença da temática morte e morrer/tanatologia nos cursos de enfermagem brasileiros reconhecidos pelo mec. Método: estudo transversal de natureza quantitativa que investigou a presença do ensino sobre a morte e o morrer nas instituições públicas e privadas brasileiras que oferecem cursos de graduação em enfermagem com notas 5, 4 e 3, no enade. Resultados: participaram do estudo 7272 instituições de ensino, destas, 37 concordaram em participar, 5 foram excluídas por enviarem o instrumento em duplicidade, 7 excluídas por responderem somente a primeira pergunta de forma afirmativa, 1 deixou o formulário em branco, 1 instituição não concordou com os termos de consentimento do estudo, restaram 23 registros válidos. Das 23 instituições participantes, apenas 4 (1.87%) são privadas, as outras 19 (87,3%) são públicas. Conclusão: As Instituições de Ensino Superior (IES) apresentam uma deficiência no ensino desta temática, pois capacitar os alunos não trata apenas de passar conhecimento teórico-prático, mas fornecer-lhes ferramentas para lidar com os entraves psicológicos que terão de vivenciar na sua vida profissional, com relação a morte dos pacientes.
Introdução: O diabete mellitus tipo 2 (DM2) é uma das doenças crônicas que mais cresce no mundo, sendo uma das maiores causas de amputações, lesões de difícil cicatrização e mortes em pacientes idosos. A fotobiomodulação é uma opção de tratamento que pode aumentar a velocidade de cicatrização de lesões e proporcionar maior qualidade de vida a esses pacientes. Objetivo: Apresentar os resultados obtidos no tratamento com fotobiomodulação em lesão por deiscência de sutura em paciente idoso com DM2. Demonstrar que a fotobiomodulação é um importante método de tratamento de baixo custo que pode ser utilizado em pacientes idosos com lesões de difícil cicatrização por diabete mellitus tipo 2, reduzindo o tempo de tratamento e proporcionando maior qualidade de vida aos pacientes. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo exploratório de relato de experiência de um homem, 92 anos, com comorbidades entre elas diabetes mellitus, tipo 2, que após queda e lesão corto contusa na mão E, apresentou deiscência de sutura. Na abordagem inicial, preconizou-se o protocolo com aplicação semanal de fotobiomodulação (12 pontos de Infravermelho (IR) na borda da ferida com uma energia de 2J e 15 pontos de Vermelho (R) no leito da ferida com uma energia de 2J, até a sessão final que utilizou 5 pontos de (R) a 2J). A análise dos efeitos do tratamento foi realizada por meio de registro fotográfico com câmera digital de 32 megapixels, a uma distância de 20 centímetros. As imagens foram examinadas por meio do software ImageJ®. Resultados: O fechamento da lesão ocorreu após 15 dias do início do tratamento. A reparação tecidual apresentou ótima cicatrização após tratamento diário com laser, sem prejuízo da área adjacente à lesão. Não foram observados eventos adversos locais ou sistêmicos durante o período de estudo da lesão. Os resultados permitem constatar que a fotobiomodulação em lesões do tipo deiscência contribuiu para acelerar a cicatrização, melhorou a evolução da lesão e o resultado estético no caso estudado. Conclusão: É possível inferir que a fotobiomodulação pode ser indicada como recurso importante para potencializar os processos biológicos envolvidos com a recuperação de lesões tipo deiscência.
Identificar a Fadiga por Compaixão entre os enfermeiros de um Hospital Oncológico e suas associações com as variáveis sociodemográficas elencando segundo os participantes os motivos responsáveis para a ocorrência da Fadiga por Compaixão. Estudo transversal com utilização de questionário sobre dados sociodemográficos, quarta versão da Escala de Qualidade de Vida Profissional (ProQol-IV) e questão exploratória sobre os motivos responsáveis para a ocorrência da fadiga por compaixão. A amostra foi constituída por 29 enfermeiros e demonstrou alto nível de Satisfação por Compaixão, baixo nível de Fadiga por Compaixão e moderado nível de Burnout, As variáveis sociodemográficas não apresentaram correlações significativas com as subescalas da ProQol-IV e os três motivos mais mencionados para a ocorrência da Fadiga por Compaixão foram sobrecarga de trabalho, a perda do paciente e o contato com o sofrimento do paciente e familiares. Os níveis encontrados nas três subescalas são conhecidos como a melhor combinação, sugerindo que os profissionais possuem estratégias para enfrentar o sofrimento e os estressores vivenciados.
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