RESUMO O artigo analisa se e como as atividades de inteligência reduziram o déficit estratégico nas operações de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) após 2001. Por déficit estratégico, entenda-se: 1) Dificuldade para cumprir os mandatos deliberados pelo Conselho de Segurança; 2) Baixa cooperação com Estados e organizações regionais; 3) Crise de legitimidade das operações de paz. Atividades de inteligência constituem uma parte subsidiária (mas relevante) da autoridade política capaz de fortalecer a capacidade estratégica da ONU. A pesquisa concentrou-se nas modificações institucionais observadas no nível do Secretariado da ONU, bem como no nível operacional de três missões de paz (MINUSTAH, UNMIS e MONUSCO). Conclui-se que a área de inteligência contribuiu para melhorar a efetividade das missões de paz, sem impactar negativamente sua legitimidade. Por outro lado, persistentes problemas de coordenação e cooperação indicam a existência de limites para a tentativa de responder déficits estratégicos com melhorias operacionais.
Este artigo analisa a evolução da atividade de inteligência em operações de paz da ONU entre 1945 e 2000. O objetivo é descrever os mecanismos que limitaram o uso de coleta, análise e disseminação de informações por parte das Nações Unidas naquele período. Para alcançar o objetivo proposto, são comparadas quatro missões, uma do período da Guerra Fria (ONUC) e três da década de 1990 (UNOSOM I e II, UNAMIR e UNPROFOR). Em cada uma delas foram consideradas as relações entre o contexto internacional, as estruturas no Secretariado da ONU e as atividades de inteligência no teatro de operações
O artigo investiga e analisa os efeitos da dependência monetária através da dolarização oficial em economias nacionais. Realizou-se o estudo do caso de Timor Leste, que tem uma economia dolarizada desde 2000. Percebeu-se que, pelo menos para esse caso, a dolarização parece estar implicado mais desvantagens do que vantagens.
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