Objetivo: caracterizar o estado de saúde mental, dos portadores de diabetes mellitus, e identificar fatores determinantes para o seu desequilíbrio, durante o período da pandemia de COVID-19. Metodologia: estudo transversal, quantitativo de caráter exploratório, desenvolvido entre agosto e setembro de 2020. Os 126 indivíduos abordados no estudo foram submetidos a questionário respondido virtualmente, baseado no Self-Report Questionnaire (SRQ-20), que contemplou questões acerca da situação sociodemográfica e estado psicoemocional durante o período de distanciamento social adotado na pandemia do COVID-19. Os dados foram analisados por estatística descritiva e inferencial. Resultados: ocorreram mudanças em aspectos psicoemocionais em consequência ao desafio da vida cotidiana e mudança de rotina durante a pandemia. Todas estas evidências resultaram em estresse mental associado a presença de dores de cabeça frequentes. Foi constatado que 50% dos idosos desenvolveu o sentimento de inutilidade, considerando a dependência familiar para o cumprimento de atividades rotineiras básicas. Houve impacto da diminuição de renda no estado psicoemocional, mantendo relação com dificuldade de dormir. Em contrapartida, as respostas positivas em relação a adaptação ao distanciamento social, é visto nos portadores de DM que mantiveram atividades laborais em casa. Conclusão: as alterações psicoemocionais possuem o potencial de agravar patologias ou propriamente serem fatores de risco para a condições crônicas, como a DM. O estudo demonstra a importância da criação e proteção de medidas de diminuição dos efeitos do distanciamento social na vida das pessoas do grupo de risco.
Objetivo: caracterizar impactos do distanciamento social ocasionado pela pandemia da doença do Coronavírus na vida de pessoas com Diabetes Mellitus.Método: estudo descritivo quantitativo, realizado com 102 portadores de Diabetes Mellitus, por meio de formulário virtual, abordando questões sociodemográficas, de autocuidado e de saúde mental, no Brasil no período de maio a junho de 2020. A associação entre as variáveis foi avaliada pelo teste qui-quadrado (p<0,05).Resultados: dos 45 (44,11%) que disseram se alimentar mal, 33 (32,35%) relataram mudanças de peso (p=0,008); com relação à saúde mental, 59 (57,84%) expuseram condições regulares ou ruins; com relação às consultas, 84 indivíduos (82,75%) alegaram interrupção ou irregularidade; dos 58 (56,86%) que declararam prejuízos socioeconômicos, 37 (36,27%) apresentaram dificuldades na adesão de insumos (p<0,000).Conclusão: medidas multiprofissionais devem ser focadas nos fatores que influenciam negativamente o controle metabólico, assim como em estabelecer atendimento a distância, para minimizar a diminuição da atenção assistencial.
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A vacinação é utilizada mundialmente como estratégia preventiva contra doenças infecciosas. No Brasil, desde a criação do Programa Nacional de Imunização (PNI), diversas dessas doenças foram erradicadas ou controladas, havendo também diminuição da mortalidade infantil. A despeito desses benefícios, a hesitação em se vacinar e/ou vacinar os filhos consiste em um fenômeno presente nas sociedades há tempos. Mas desde a equivocada associação entre a vacina tríplice viral e a ocorrência de transtorno do espectro autista, a confiança nos benefícios das vacinas em geral foi fortemente abalada, fazendo surgir um movimento antivacina. Tal movimento, agora, apresenta potencial mais agressivo em se difundir, pela facilidade com que as informações fluem de forma setorizada e sem rigor científico, através da internet. O objetivo deste trabalho é identificar e problematizar aspectos do movimento antivacina dentre indivíduos alcançados pelas redes sociais de dois projetos de extensão do curso Técnico em Enfermagem de uma escola federal em Nova Iguaçu. Foi aplicado um questionário virtual com perguntas fechadas sobre o ato de se vacinar/vacinar os filhos, efeitos colaterais das vacinas, medo de se vacinar, dentre outras questões. Foram obtidas 178 respostas, nas quais se identificou cerca de 19% de hesitação em se vacinar, que diminuía quando se tratava de vacinar filhos. A hesitação diminuía para 11% quando se tratava de vacinar-se contra a Covid-19. Entretanto, 3,9% associaram vacinação infantil com autismo. Esses achados demonstram que, apesar da expressividade do movimento antivacina nas redes sociais, grande parte dos entrevistados confia e anseia em se proteger de doenças através da vacinação.
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